Programação

13 de novembro de 2018

Tema: ARTES DO ENCONTRO NO MAR ABERTO

Provocadores:

ELAINE ROSA é a DJ Rainha Crespa desde dezembro de 2016. Por sempre ser amante da música, já tendo sido rapper e dançarina no movimento Hip Hop, a produtora e militante tem sua carreira recém iniciada e faz da sua atividade de dj um encontro pessoal e íntimo de equilíbrio e auto afirmação, com o encontro com os amantes da música: seu público. Tocando preferencialmente hits dos anos 2000, busca inspiração na
adolescência e nas músicas que estão balançando a juventude de hoje. Passeia
pelo funk, jazz, blues e os raps e dá ênfase a sonoridade conduzida pelas vozes
femininas.

FELIPE SALSA é morador do Fumacê, em Realengo, tem 27 anos e já desenvolveu trabalhos como ator, dançarino e produtor cultural, entre outras atividades. O crescimento pessoal é um dos objetivos de sua participação no Rio de Encontros, de onde pretende reproduzir a metodologia para formar novos líderes em sua comunidade.

FERNANDO ESPANHOL é morador do Fumacê, tem 26 anos e integra o Descolados, grupo que mistura funk e coreografias de hip hop em suas apresentações. Estudante de Artes Cênicas, o jovem se interessa por cultura urbana e vê no Rio de Encontros uma possibilidade de troca entre juventudes de vários cantos da cidade.

MARCELO OSTACHEVSKI é morador do Recreio dos Bandeirantes. Formado em jornalismo, ele desenvolve um núcleo de teatro e cinema direcionado a crianças e adolescentes no Projeto Bandeirantes, localizado na comunidade César Maia, em Jacarepaguá. Na sua opinião, o Rio de Encontros é uma boa forma de discutir a cidade, seus conflitos e o meio social em que vivemos.

THAMIRES SOARES tem 23 anos, já atuou em projetos sociais e se interessa pelas áreas de moda e de contação de histórias. Com retirada de direitos e falta de humanidade, o complicado cenário político do país hoje a estimulou a procurar o Rio de Encontros como um espaço para discutir política em 2018.

THAIS LINHARES mora no Jardim Botânico e integra o Instituto de Defensores dos Direitos Humanos, a equipe da revista Periquitas e a Universidade das Quebradas. Bacharel com licenciatura em artes, a designer é autora de livros e roteiros, ilustradora, quadrinista, faz mestrado em comunicação e está no Rio de Encontros para criar redes e conhecer e desenvolver projetos.

27 de setembro de 2018

Tema: DEMOCRACIA E MOVIMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL: ARTE, GÊNERO, RAÇA E RELIGIÃO

Provocadores:

FERNANDA LOPES é crítica de arte e pesquisadora, curadora assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e Professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ). Autora dos livros “Área Experimental: Lugar, Espaço e Dimensão do Experimental na Arte Brasileira dos Anos 1970″ e ?Éramos o time do Rei ? A Experiência Rex” (tese de Mestrado | Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, Funarte, 2006).  Em 2017 recebeu, ao lado de Fernando Cocchiarale, o Prêmio Maria Eugênia Franco da Associação Brasileira dos Críticos de Arte 2016 pela curadoria de exposição “Em Polvorosa – Um panorama das coleções MAM-Rio”.  Membro do Conselho Cultural da Galeria IBEU /RJ (2013-2014), curadora associada de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo  CCSP (2010-2012) e editora dos sites ARTINFO Brasil (2012-2013) e Obraprima.net (2000-2004). Atualmente, é membro da ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte, e do ICOM – Conselho Internacional de Museus.

LOLA FERREIRA é jornalista e colaboradora da revista Gênero e Número. Nascida na Baixada Fluminense, é formada em Comunicação Social pela PUC-Rio. Já foi produtora de programa diário para a TV, comentarista de rádio e repórter de portais de notícias. Discute racismo e direitos humanos. Atualmente, é editora do site “Cenas Lamentáveis”, de jornalismo esportivo, e colabora com a “Capitolina”, revista adolescente online.

MARIA DAS DORES CAMPOS MACHADO é professora da Escola de Serviço Social UFRJ e especialista em sociologia da religião. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Sociologia pela Sociedade Brasileira de Instrução – SBI/IUPERJ (1989) e doutorado em Sociologia pela Sociedade Brasileira de Instrução – SBI/IUPERJ (1994). Realizou Pós-doutorado na PUC/SP entre 08/2011 e 07/2012, bem como no Instituto de Desarrollo Económico y Social de Buenos Aires em 2005. Atualmente, é professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: pentecostalismo, evangélicos, sociedade, política e género.

30 de agosto de 2018

Tema: MÍDIA E POLÍTICA NA ERA DAS REDES SOCIAIS

Provocadores:

JOSÉ EISENBERG é formado em Ciências Sociais pela UNICAMP, com mestrado e Ph.D. em Ciência Política pela City University of New York. Foi professor adjunto do Departamento de Ciência Política da UFMG e do IUPERJ, onde atuou como Coordenador da Pós-Graduação em Ciência Política e também coordenou o Centro de Estudos Direito e Sociedade (CEDES). Na Faculdade Nacional de Direito, ocupou a cadeira de Filosofia do Direito, chefiou o Departamento de Teoria do Direito e participou do núcleo permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito. Durante 2013 e 2014, exerceu o cargo de Coordenador-Geral de Pesquisa e Editoração da Fundação Biblioteca Nacional. É Professor Adjunto de Ciência Política do Instituto de Ciências Sociais da UERJ desde 2012 e também coordena o projeto Vivendo Juntos, projeto de engajamento comunitário da Vila Sésamo no Complexo da Maré financiado pela Fundação Bernard von Leer.

RAFAEL REZENDE é formado em Publicidade pela Escola de Comunicação da UFRJ, onde co-fundou o Laboratório de Ativismo e ComunicaçãoAtuou de 2011 a 2016 no Meu Rio e na Rede Nossas, ajudando a construir uma rede de mobilizações por cidades melhores. Trabalhou com comunicação direta na campanha de Freixo e Luciana em 2016, do mandato coletivo da vereadora Marielle Franco e nas redes sociais do programa de TV GregNews. Participa do Netlab, grupo de pesquisa sobre redes e movimentos sociais.

SÉRGIO BRANCO é doutor e mestre em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, pós-graduado em cinema documentário pela FGV-Rio e em Propriedade Intelectual pela PUC-Rio e diretor do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro.

26 de julho de 2018

Tema: RENOVAÇÃO POLÍTICA

Provocadores:

ANA FLÁVIA DE PAULA é graduanda em economia pela Universidade Federal Fluminense e liderança do Acredito no Rio de Janeiro.

EDIMARA CELLI FREITAS é moradora de Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ativista social, mãe, historiadora, empreendedora no ramo de turismo e voluntária do Frente Favela Brasil.

JAIRO NICOLAU é professor titular do departamento de ciência política da UFRJ. Doutor em Ciência Política pelo​ IUPERJ​, suas atividades de pesquisa enfatizam ​o campo das Instituições Representativas e Comportamento Político, ​com foco nos​ seguintes temas: eleições, sistema partidário, partidos, sistema eleitoral e reforma política. Foi membro do Comitê Assessor (Ciência Política) do CNPQ e​ professor do IUPERJ , onde ocupou os de coordenador da área de Ciência Política, diretor de seminários e publicações, diretor de ensino, coordenador do programa de mestrado/doutorado interinstitucional IUPERJ/CEFOR – Câmara dos Deputados e ​diretor-executivo.

21 de junho de 2018

Tema: A DEMOCRACIA E O EXERCÍCIO DO PODER

Não existe governo democrático e pluralista sem negociação. Passa a eleição, como se dá o jogo da política? Em que medida acordos e alianças são necessários para garantir a governabilidade?

Provocadores:

AMÉRICO FREIRE é historiador e pesquisador do CPDOC/FGV desde 1995. É subcoordenador de Ensino de Pós-Graduação, líder do Grupo de Pesquisa CNPq “Culturas Políticas e Processos de Democratização” e pesquisador do CNPq. Coordena o Laboratório de Estudos Políticos do CPDOC e é vice-coordenador do GT de História Política da ANPUH. Recentemente, tem coordenado projetos de pesquisa e publicado livros e artigos sobre os seguintes temas: História Política do Rio de Janeiro e do Brasil; Esquerdas e democracia; Historiografia brasileira.

LUTI GUEDES nasceu Luiz Carlos Guedes é carioca, tem 25 anos, estuda e pesquisa Sociologia Urbana, Ciências Políticas, Políticas Públicas e Governo Aberto. Com 25 anos, Luti é embaixador do Democracy Earth, instituto que desenvolve tecnologias de democracia líquida, membro do grupo Democracia Colaborativa e uma das 100 lideranças da renovação política do Brasil identificadas pelo RenovaBR. Luti foi o responsável pela vinda para o Brasil da Fundação Cidadania Inteligente, criada em 2009 no Chile para fortalecer e aprimorar as democracias na América Latina; pela criação e coordenação do Laboratório de Participação Cidadã da Prefeitura do Rio (LAB.Rio), eleito pelo BID como um dos maiores projetos de Inovação Pública da América Latina em 2016. Além disso, trabalha com desenvolvimento local de comunidades tradicionais quilombolas e ribeirinhas no Pará desde 2009, trabalho que já lhe rendeu convites para ser embaixador jovem da ONU para Educação e Cidadania Global na construção da Agenda 2030 no Youth Advocacy Group, ligado ao secretário geral Ban Ki-moon; embaixador do Instituto Mahatma Gandhi de Educação para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável da UNESCO.

PEDRO STROZENBERG é bacharel em Direito, pesquisador associado do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e ouvidor da Defensoria Pública do Estado do Rio. Foi fundador e coordenador do Balcão de Direitos, um projeto de acesso à Justiça e mediação de conflitos que funcionou no Rio de Janeiro por 15 anos e em mais 17 estados do Brasil. Foi membro do Conselho Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Segurança Pública; em nível estadual , do Comitê de Enfrentamento à Tortura e do Conselho Estadual de Direitos Humanos e de Segurança Pública. Entre abril de 2010 e janeiro de 2011 assumiu a Subsecretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro; também foi coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, entre 2007 e 2008.

24 de maio de 2018

Tema: A LÓGICA DO VOTO

Dentro das novas percepções múltiplas e diversas da cidade a que a nossa rede têm se dedicado, queremos saber: como os eleitores cariocas escolhem em quem votar? A turma será convocada a participar ativamente dessa conversa, com suas percepções e comentários, ao longo de todo o encontro.

Provocadores:

ANA CAROLINA LOURENÇO é socióloga com mestrado pela UERJ e tem trabalhado com diversas organizações sociais e instituições de investigação do Brasil e América Latina nos últimos anos. Ativista feminista e de direitos humanos, ela é coordenadora executiva do escritório brasileiro da Fundação Cidadania Inteligente, organização internacional que trabalha com processos de consolidção democrática em toda a América Latina. Entre seus interesses, está a construção de uma democracia mais justa e reflexiva.

CAROL SANTANA tem 24 anos e é moradora da Vila Kennedy desde sempre. Uma das jovens líderes em formação pela Agência de Redes para Juventude, ela trabalhou no Festival Todo Jovem é Rio e tem um trabalho social que disponibiliza diferentes tipos de assistência a crianças e famílias do seu bairro há 5 anos.

FRANCISCO EDUARDO MENDES GUIMARÃES nasceu em Niterói e é formado em Engenharia Civil pela UERJ. Especialista em Estatística pela Unicamp, ele tem pós-graduação em Pesquisa de Mercado e Opinião pela UERJ e fundou em 1991 o Instituto GPP – Planejamento e Pesquisa.

26 de abril de 2018

Tema: DEMOCRACIA E CIDADANIA NO BRASIL: RISCOS E PERSPECTIVAS

Os provocadores conversarão sobre a democracia no sistema politico
brasileiros e os riscos colocados pelo desgaste das instituições e a “cultura
do ódio” instaurada no país. A turma será convocada a participar ativamente
dessa conversa, com suas percepções e comentários, ao longo de todo o
encontro.

Provocadores:

ANTONIO ENGELKE é um dos editores da revista eletrônica Pittacos e doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro desde 2014. Foi professor substituto de sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é pós-doutorando em ciência política na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Democracia, filosofia política e política são algumas de suas áreas de interesse.

MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO é licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mestre em História Social pela Universidade Estadual de Campinas e doutora em Sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde trabalhou entre os anos de 1987 e 2007. Atualmente, é Professora do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-Rio nos anos de 2011 e 2012 e coordena o CENTRAL – Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade, do Centro de Ciências Sociais daquela universidade. Suas pesquisas estão voltadas à história e sociologia da cultura e dos intelectuais, estudos urbanos e sociologia política. É autora, co-autora ou organizadora de 11 livros e integra 35 coletâneas nacionais e internacionais e membro do Conselho de Informações Estratégicas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos.

23 de novembro de 2017

Tema: ARTES DO ENCONTRO

Visita à exposição de fotografias “Feito Poeira ao Vento”, mediada por Janaina Melo, gerente de educação do Museu de Arte do Rio, e, logo depois, um sarau que reunirá o pesquisador de periferias, culturas e política João Guerreiro, artistas convidados, integrantes da turma Rio de Encontros e um palco aberto onde todos os que desejarem poderão se inscrever.

JOÃO GUERREIRO é doutor em Políticas Públicas de Cultura pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social (PPGSS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.  Atualmente, é professor do curso de  Produção Cultural, no Instituto Federal do Rio de Janeiro -IFRJ. Coordena o Grupo de Pesquisa Interinstitucional Observatório da Indústria Cultural (OiCult) com pesquisadores do IFRJ e da UFRJ atuando na Linha de Pesquisa “Periferias, Culturas e Políticas”. Coordenada, também, o Grupo de Pesquisa “Ações culturais na Baixada Fluminense: diálogos e autorrepresentações“ do IFRJ.

ARTISTAS

ALEX TEIXEIRA descobriu no teatro uma possibilidade de canalizar todas as energias aos 12 anos e não parou mais. Já são 20 espetáculos em 19 anos de estrada. Criou com outros parceiros em 2010, a Peneira, uma organização que trabalha com projetos multilinguagem, entre os quais o Festival Passeio em Cena, Sarau do Escritório e o Mapeamento de Saraus e Slams do Brasil.

CYNTIA MATOS costura histórias, memórias e afetos

DAVI MARCOS é vizinho do Piscinão de Ramos, no Complexo da Maré, e tem 38 anos. O universitário estuda Saúde Coletiva, integrou o projeto Imagens do Povo e participa do Universidade das Quebradas. Artista, fotógrafo e oficineiro da EJA Manguinhos, ele já participou de edições anteriores do Rio de Encontros e se identifica com a proposta do ciclo de conversas.

FERNANDO ESPANHOL é morador do Fumacê, tem 24 anos e integra o Descolados, grupo que mistura funk e coreografias de hip hop em suas apresentações. Estudante de Artes Cênicas, o jovem se interessa por cultura urbana e vê no Rio de Encontros uma possibilidade de troca entre juventudes de vários cantos da cidade.

JUNIOR SANT’ANA, 23 anos, é morador da Vila Kennedy e frequenta diferente regiões da cidade, trabalhando como fotógrafo em eventos. As conexões e redes entre movimentos, artistas, associações, Também é documentarista contemporâneo, fotojornalista e cineasta.

LAÍS CASTRO é artista da dança e arte-educadora licenciada em Dança pela UFRJ. Desde 2015 investiga o movimento em composição instantânea e as relações entre arte e feminismos na periferia. É anfitriã do espaço de arte Citrus Ateliê em Campo Grande.

LETÍCIA BRITO é poeta. Dedica-se à poesia falada (spoken word/poetry slam) e às micro revoluções político-sociais onde a poesia incinera, afaga, afeta e transforma. Lançou o livro Senário, com produção independente e também o livreto “Da lama ao slam”. Lançou também o disco de spoken “Senário ou Paralelepípedo Poético Para Quebrar Vidraças Literárias”. Como produtora da cena carioca de slam e sarau já fez: Mulherau, Pizzarau, Batalha da Pizza, Tagarela e atualmente integra a produção e realização do Slam das Minas RJ. Em 2017, representou o Brasil no Rio Poetry Slam, que acontece na Festa Literária das Periferias (Flup) e reuniu 12 poetas competidores de diferentes países. Integra também as antologias “on dystopia”, organizada por Porsha e “on sisterhood”, organizada por Melissa Lozada, com poemas em português e inglês.

LUI FELFER, 24 anos, morador do Flamengo, cursa Psicologia na UFRJ e encontrou nas artes o caminho para expressar-se de modo mais político e revolucionário. Ativista virtual, multifacetado, passeia pelo teatro, artes visuais e claro, poesia. Define-se como pessoa não binária e usa-se esteticamente do corpo para dialogar com seus conceitos e o mundo em que vivemos e assim lutar pelo que acredita: uma sociedade mais afetuosa e preparada para vivências não normativas.

LUIZ FERNANDO PINTO é bacharel em teatro pela universidade Cândido Mendes, um dos criadores do Sarau do Escritório e fundador da organização Peneira, onde atua como ator, produtor e dramaturgo. Pesquisador da obra de Luís da Câmara Cascudo, Luiz escreveu os espetáculos “Urucuia Grande Sertão” e “O Provinciano Incurável”, ambos inspirados no maior folclorista da América Latina. Ministra junto dos integrantes da Peneira, as oficinas “Teatro e Sua Arte Pop_corpo e cidade” e “Produção na Urgência_como produzir com poucos recursos”. Realiza ao lado de Priscila Bittencourt e Leonardo Lopes, o Sarau do Velho na Zona Oeste do Rio, e trabalha na finalização do livro “Pombo Paulo, sobrevivência na cidade do Rio”.

MARCELLO OSTACHEVSKI é jornalista, ator e diretor de cinema/teatro. Assina a dramaturgia e a direção artística da performance: Que Bichos São Esses? Um manifesto artístico de retrato social que discute uma realidade atual, que utiliza-se do discurso de ódio, repressão e intolerância ao outro, ao ‘diferente’. O manifesto é uma realização da Cia do Afeto Companhia de Teatro em parceria com o performer, Lui Felfer.

MARCIA CRESPO é moradora de Duque de Caxias e tem 27 anos. Aluna do 9º período de Serviço Social na Uerj, ela estagia hoje na policlínica Piquet Carneiro. Um estágio anterior a colocou em contato com meninos que cumpriam medidas socioeducativas e despertou seu interesse pelo espaço dinâmico das favelas. Considera o Rio de Encontros uma chance de discutir temas interessantes e conhecer novos projetos.

MARCOS AGANJU é músico e educador. Formado em Pedagogia pela UERJ. Pesquisa cultura periférica e negritude na contemporaneidade. Integra a Universidade das Quebradas 2017. Pesquisa sonoridades e dispositivos eletrônicos musicais desde 2004.

MARIA CAROLINA PAIXÃO é aluna da ESPM, romancista amadora, entusiasta de conversas e canhota. Acredita que a arte salva e faz o possível para que a arte que ela produz não seja diferente. Foi primeira colocada no Concurso Literário ESPM, realizado pelo Núcleo VOGAL.

MATHEUS OLIVEIRA tem 22 anos, é estudante de Serviço Social pela UFF e estagia na comissão de cuidados paliativos do Hospital Federal dos Servidores – além de atuar como jovem aprendiz no CIEDS. Atualmente, mora em Coelho Neto, mas nasceu e foi criado em Nova Iguaçu.

MATHEUS MONTEIRO é estudante de publicidade e propaganda da ESPM. Escritor, poeta e colunista literário, o universitário é diretor de criação na empresa Vogal – Núcleo de linguagem ESPM-RIO. Considera-se um escritor carioca que ama compor poemas e escrever contos nas horas vagas, movido pela curiosidade e música. Foi primeiro colocado no Concurso Literário ESPM, realizado pelo Núcleo VOGAL.

NYL tem 27 anos e é morador de Irajá. Formado em Publicidade e Propaganda, ele já participou de projetos como ANF, ESPOCC, Ocupa Escola, RACC e Universidade das Quebradas. Cultura urbana, direitos humanos, movimento negro e publicidade afirmativa são temas do seu interesse. Ele vê o Rio de Encontros como fonte de reflexões sobre questões que perpassam nossas vidas.

THAIS LINHARES, carioca, artista e comunicadora, está nas ruas retratando com seu lápis poetas e ativistas.Tem formação técnica pelo Senai e acadêmica pela Escola Nacional de Belas Artes / UFRJ. Com especializações em educação popular, Justiça de Transição (UNB), entre outras na área de direitos humanos, literatura e quadrinhos. Participa da Revista Vírus, Periquitas Quadrinhos Feministas e como voluntária do DDH – Instituto de Defensores de Direitos Humanos, onde atua na comunicação e educação em direitos humanos. Prêmios recentes como ilustradora: White Ravens 2015 e Jabuti 2016. Arteativista na zine GRIMOIRE.

THAIS NASCIMENTO é moradora da Cruzada de São Sebastião e tem 19 anos. Participante dos Grupos Tace e Nós do Morro, a jovem tem a arquitetura, as artes cênicas e a psicologia entre seus principais interesses. Na sua opinião, participar do Rio de Encontros é uma forma de adquirir conhecimento que pode ajudá-la a mudar o futuro de seus iguais.

19 de outubro de 2017

Tema: JUVENTUDE CARIOCA E POLÍTICA

Qual a relevância da participação da juventude na construção de uma metrópole mais aberta ao diálogo e à diversidade? Como propor formas de engajamento dos jovens de diferentes territórios e qual o papel da cultura no enfrentamento desse desafio?

Provocadores:

HENRIQUE SILVEIRA é geógrafo com mestrado em cultura e comunicação, ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é coordenador executivo da Casa Fluminense, um espaço permanente para o debate e a construção de políticas públicas no Rio de Janeiro. Antes, trabalhou como analista de responsabilidade social do SESC-Rio. Também trabalhou no Instituto Pereira Passos, como Gestor Local do Programa UPPSocial, e no IBGE, como supervisor no Censo 2010. Seus principais interesses são em desenvolvimento urbano, desigualdades sociais, políticas públicas e participação social.

JUNIOR PERIM foi secretário municipal de cultura do Rio entre maio e dezembro de 2016, na gestão do prefeito Eduardo Paes. É presidente da Federação Ibero-americana de Circo e diretor geral do Festival Internacional de Circo do Rio. Criou em 2003 a ONG Crescer e Viver, em parceria com o amigo Vinícius Dalmas.

VERUSKA DELFINO é atriz na Cia Última Estação e coordenadora da Agência Redes para a Juventude desde 2012. Paticipou do Programa Internacional de Liderança para Visitantes, organizado pelo Departamento de Estado do governo americano e atuou como produtora em diversos projetos relacionados à questão do jovem de periferia.

21 de setembro de 2017

Tema: JUVENTUDE, GÊNERO E AFETO

As categorias de gênero são construções culturais? Como as mudanças e novas modalidades de gênero impactam a vida dos jovens? Como isso se manifesta nas mais diversas relações?

Provocadores:

BRUNA DE LARA é jornalista e co-autora do livro #MeuAmigoSecreto: feminismo
além das redes, escrito pelas integrantes do Não me Kahlo, coletivo de que fez
parte por dois anos. É uma das vencedoras do 9º Prêmio Jovem Jornalista
Fernando Pacheco, oferecido pelo Instituto Vladimir Herzog e, em 2015, foi
reconhecida pela ONG Think Olga como uma das Mulheres Inspiradoras do ano pela
criação do Livre de Abuso, projeto de conscientização sobre relacionamentos
abusivos.

DIEGO COTTA é jornalista, mestre em Mídia e Cotidiano pela UFF e vem trabalhando
em um projeto de doutorado para entender sobre performatividades dentro das
redes sociais e dos aplicativos de relacionamento gay. Também já atuou na
Comunicação da Parada do Orgulho LGBT do Rio, organizada pelo Grupo Arco-Íris e
no Rio Sem Homofobia, do Governo do RJ. Hoje atua como coordenador de Mídias do
Sindicato dos Comerciários do Rio.

Joana Pinheiro, mais conhecida como QUITTA PINHEIRO tem 21 anos e é moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Performer, Fotógrafa, Produtora Cultural e
militante no movimento LGBTQI+. Fotógrafa por 4 anos do Cineclube Buraco do
Getúlio, é ex-aluna da Escola Livre de Cinema, realizadora do Canal Plá e
fundadora do grupo Baphos Periféricos.

SILVIA NAIDIN é antropóloga, doutora pelo PPCIS-UERJ. Desenvolveu, no
doutorado, uma pesquisa sobre as interfaces entre (bio)tecnologias de
modulação corporal, gênero, corpo, classe social e mídia. Fez mestrado em
Antropologia na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, onde
trabalhou sobre a experiência social de jovens egressos do tráfico de drogas em
uma favela carioca.

17 de agosto de 2017

Tema: JUVENTUDE, EDUCAÇÃO E TRABALHO

Em que medida a escola pública prepara os jovens para o trabalho? A educação atual leva em conta as mudanças que estão acontecendo no mercado? Qual o papel da educação informal nesse contexto?

Provocadores:

MÁRCIA FLORÊNCIO é coordenadora executiva do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds) e supervisora do Programa Coordenadores de Pais, no Pará. Mestranda em educação na Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNIRIO), a psicóloga coordenou o Projeto Bairro Educador, integrado ao Programa Escolas do Amanhã da Secretaria Municipal de Educação do Rio, e tem experiência em gestão de projetos sociais, educacionais e culturais.

MANUEL THEDIM é diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e membro do Conselho Consultivo da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, do Rio Como Vamos e do LabEdu. Foi integrante do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro e subsecretário do trabalho da cidade do município de 1997 a 2000. Manuel é formado em economia pela Pontífícia Universidade Católica do Rio.

SEVERINE MACEDO é mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Foi presidente da Organização Ibero-americana de Juventude, secretária nacional de juventude e coordenadora do Comitê Interministerial de Política de Juventude. Ex-diretora de Ações Territoriais da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Severine integrou o Conselho Nacional da Juventude e é formada em pedagogia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.

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13 de julho de 2017

Tema: JUVENTUDE, SEGURANÇA E VIOLÊNCIA

Como a insegurança e as relações de violência impactam a vida dos jovens de diferentes universos sociais e territórios da cidade? Que iniciativas podem modificar esse quadro??

Provocadores:
BETINHO CASAS NOVAS é membro da equipe do Jornal Voz da Comunidade, onde é repórter fotográfico e cinematográfico desde 2010. Nascido e criado no Alemão, teve suas fotos publicadas em capas de grandes jornais internacionais, como na capa do jornal britânico “The Independet”, no jornal Espanhol “El País” e no Jornal Americano “The Los Angeles Times”, além de ter seus trabalhos citados em matérias no jornal americano “The New York Times”.

CHARLES SIQUEIRA é coordenador da Nave do Conhecimento Santiago Andrade, em Triagem. Nascido em Pernambuco, desenvolve trabalhos sociais no Rio desde 2004. No Morro dos Prazeres, criou o projeto Caminho do Grafite, no qual um paredão é colorido por artistas de Santa Teresa e outros moradores do bairro. Na mesma comunidade, transformou uma área que abrigava um lixão no Jardim dos Prazeres, um espaço verde com vista para o Pão de Açúcar e Cristo Redentor.

GUILHERME PIMENTEL é formado em direito pela Uerj e trabalha como jornalista no Nossas. Atualmente coordena o DefeZap, um sistema criado pelo Meu Rio para receber denúncias sigilosas de violência de Estado e encaminhar as provas dessas violações aos órgãos de controle sem identificar o cidadão denunciante.

Mediação: Sílvia Ramos

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22 de junho de 2017

Tema: O QUE É SER JOVEM NO RIO DE JANEIRO?

Que traços definem a juventude carioca hoje? Que fatores culturais, sociais e até psicológicos aproximam ou afastam jovens de realidades diferentes? Como o jovem circula e se apropria do espaço urbano?

Provocadores:
EMÍLIO DOMINGOS é cineasta, roteirista e cientista social formado pela Universidade Federal do Rio (UFRJ) na década de 1990. Ele é diretor dos documentários L.A.P.A (premiado como Melhor Filme na edição 2008 do festival holandês Câmera Mundo), A Batalha do Passinho (vencedor da mostra Novos Rumos do Festival do Rio em 2016) e Deixa na régua, que recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio do ano passado. Trabalhou como pesquisador nos filmes Sou Feia Mas Tô na Moda (2005), Mistério do Samba (2008) e no programa de TV Esquenta (2011-2017). Atualmente, cursa mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense (UFF).

ELIANE RIBEIRO ANDRADEé doutora em educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em educação pelo Instituto de Estudos Avançados em Educação da Fundação Getúlio Vargas, ela também abordou o assunto em seu pós-doutorado, concluído em 2016 na Universidade de la Republica Uruguay. Atualmente, é professora da Escola de Educação, do curso de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Mediação: Anabela Paiva

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11 de maio de 2017

Tema: ESPAÇOS DA ARTE, ESPAÇOS DA CIDADE

Qual a relação dos espaços da arte com a vida na cidade do Rio de Janeiro? O que existe de novo e o que é possível pensar para o futuro?

Provocadores:

ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES é professor do Departamento de História da PUC-Rio e do Programa de Pós-graduação em História da Uerj. Especialista em História do Rio de Janeiro, ele é autor dos livros “Confeitaria Colombo, sabores de uma cidade” e “João do Rio, a cidade e o poeta”, entre outros títulos. Antonio já foi editor da revista Acerdo, do Arquivo Nacional e participou em 2015 do Rio de Encontros, no debate “Subúrbios cariocas ontem e hoje”.

EVANDRO SALLES é artista, curador e diretor cultural do MAR desde outubro de 2016. Foi secretário-adjunto de Cultura do Distrito Federal entre 1997 e 1998, durante o governo de Cristovam Buarque. Ainda em Brasília, foi um dos articuladores do surgimento da Fundação Athos Bulcão em 1992, da qual foi diretor por quatro anos. Evandro também esteve envolvido na criação de outros espaços voltados para a arte, como a Galeria Arte Futura (Brasília) e o Instituto CASA (Rio).

Mediação: Ilana Strozenberg

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17 de novembro de 2016

Tema: “Inovação tecnológica  e o futuro das cidades”

Como os conteúdos de plataformas digitais inovadoras podem transformar a vida na cidade e as relações dos seus moradores com o espaço urbano?

Provocadores:

Marcos Ferreira – Fundador da mobCONTENT, foi o brasileiro premiado no programa Young Creative Entrepreneur Award, promovido pelo British Council, em 2013. Realizador de consultoria para elaboração do Lab Rio Criativo, laboratório de inovação audiovisual a ser implementado pelo Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do RJ, também fez palestras de inovação audiovisual para RioFilme, ABPI-TV, Fundação Roberto Marinho e Telezoom. A mobCONTENT desenvolveu, no campo de mapeamento georreferenciado, o aplicativo “Polissonorum”, destaque nos jornais O Globo, Estado de São Paulo, Veja, entre outros. Já no campo da memória, criou o aplicativo de realidade virtual “Cidade Antigamente”.

Victor Vicente – Jornalista, é coordenador de comunicação do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio). Possui profundo interesse em assuntos relacionados a tecnologia e inovação com impacto social. Graduado em jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), faz pós-graduaçao em Marketing e Design Digital pela ESPM. Trabalhou por dois anos no Grupo In Press e possui experiência na área de Comunicação Institucional.

Mediação: Fabro Steibel

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27  de outubro de 2016

Tema: “Tecnologias digitais e novas formas de aprendizado”

A percepção de que os métodos de educação tradicionais são anacrônicos
em relação ao mundo atual parece se configurar como um consenso.
Ainda é lícito falar em “pedagogia”, num contexto em que prevalece o valor das
relações interativas na produção de conhecimento?

Provocadores 

André Couto – Diretor de Arquitetura de Aprendizagem na Tamboro, empresa que desenvolve metodologias inovadoras para a Educação e é especializada em construir processos lúdicos de aprendizagem a partir do uso de jogos e tecnologias de comunicação. Formado em Comunicação, Arte e Educação pela UFRJ, também atua no NAVE e na Casa França Brasil.

Eliane Ferreira – Diretora da Escola Municipal Professor Souza Carneiro, na Penha. Em função dos bons resultados do trabalho que desenvolve na Escola, tornou-se uma referência importante nos debates sobre educação e qualidade de ensino no Rio de Janeiro.

Fernando Mozart – Cineasta, diretor e roteirista de TV, criador e diretor de animações e de sites, é também consultor de criação de diversos projetos e instituições. Professor de oficinas de criação há mais de 20 anos, trabalha com arte e mídia na educação, na formação de professores e de jovens desde 1984. Atualmente, é coordenador da escola de arte e tecnologia Oi Kabum!

Jonathan Caroba – Coordenador de Midiaeducação do Planetapontocom. Estudante de Comunicação Social na UERJ, é aluno egresso do Colégio Estadual José Leite Lopes – NAVE/Rio, onde, atualmente, forma equipes de alunos líderes no Programa de Formação de Monitores de Mídia e também trabalha com o tema da Comunicação Comunitária.

Mediação: Ilana Strozenberg

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8 de setembro de 2016

Tema: “Projetos colaborativos e inovação urbana”.

Em que medida as tecnologias digitais e as redes de colaboração criativa  podem contribuir para o empreendedorismo e novos modelos de produção, que articulam arte e economia, no contexto da cidade?

Provocadores 

Julia Zardo, gerente do Programa de Cultura Empreendedora do Instituto Gênesis/ PUC-RIO, é doutoranda no Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento – PPED do Instituto de Economia da UFRJ. Possui mestrado em Comunicação pela UFRJ (2006), e graduação em Comunicação Social pela PUC-Rio. Tem experiência na área de comunicação, com ênfase em jornalismo e editoração, e atua principalmente nos temas empreendedorismo, empreendedorismo cultural, indústrias criativas, inovação, novos empreendimentos, gestão, desenvolvimento local e incubadoras.

Luisa Rodrigues, gestora de comunicação do site de financiamento coletivo Benfeitoria, é formada em publicidade pela UFRJ, tem passagem por empresas e agências de publicidade, com atuação em planejamento estratégico, marketing e parcerias. Na Benfeitoria, foi uma das produtoras da primeira edição do Reboot: Festival de Wikinomia (2014) e uma das responsáveis pelo canal Natura Cidades.

Marco Konopacki, cientista político e coordenador de projetos de Democracia e Tecnologia do ITS Rio, é doutorando em Ciência Política pela UFMG. Graduado em Administração e mestre em Ciência Política pela UFPR, desenvolveu trabalhos na área de tecnologia de software e telecomunicações quando foi pesquisador do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Gestor e pesquisador nas áreas de governança de tecnologia da informação, desenvolvimento de Software, participação social e ação coletiva, tem experiência nos setores público e privado. Foi assessor na Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.

Mediação: Teresa Guilhon

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21 de julho de 2016

Tema: “Afetos e conflitos na internet”

Saudadas por muitos como espaço de relações de afeto e solidariedade, as redes sociais revelaram ser também palco de disputas e segregação.  Como pensar o impacto da internet nas relações pessoais?

Provocadoras

Cora Rónai é jornalista, escritora e fotógrafa. Trabalhou no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e nas sucursais da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil. Durante alguns anos da década de 1980, dedicou-se à literatura e ao teatro infantis. Pioneira do jornalismo de tecnologia, lançou em 1987, no Jornal do Brasil, a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Foi a primeira jornalista brasileira a criar um blog, o internETC. No jornal O Globo, no qual atua desde 1991, criou o caderno de tecnologia “Info etc.”, que editou até 2008, e, atualmente, é colunista e cronista. Em 2014, foi incluída entre as dez principais inovadoras brasileiras pela publicação ZDNet.

Mônica Machado é professora da Escola de Comunicação da UFRJ e pós-doutora em antropologia digital pela University College London (UCL). Vice-coordenadora do grupo de pesquisa CIEC-UFRJ, trabalha na linha de pesquisa mídia e mediações socioculturais, com ênfase nos temas comunicação e política, juventude, política, consumo e publicidade e novas tecnologias.

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23 de junho de 2016

Redes sociais, ética e Justiça

Tema: “Redes sociais, ética e Justiça”
Como pensar as relações entre utopia de liberdade e a necessidade da norma ética e da lei no universo virtual?

Provocadores

Andréa Pachá, juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde 1994. Também ouvidora do TJ, mantém uma página pública no Facebook com mais de 20 mil seguidores.

João Márcio Dias,  especialista em comunicação digital, redator e produtor de conteúdo para personalidades da TV e internet.

Mediação: jornalista Mauro Ventura

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19 de maio de 2016

Informações em disputa: confiabilidade e a legitimidade nas redes virtuais
Ao decretar o fim do “monopólio da fala” detido pelas empresas da mídia tradicional, a internet 2.0 trouxe uma nova questão para o campo da comunicação política. Como avaliar a pluralidade de informações, frequentemente em confronto, na era da “massa de mídias”? Como as redes sociais na internet estão sendo usadas na produção e circulação de narrativas que disputam entre si a adesão dos internautas para suas causas?

Provocadores

Cristiane Costa – É coordenadora do curso de Jornalismo da UFRJ e pesquisadora de mídias digitais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea – Pacc/UFRJ. Foi repórter e editora da revista Veja, do Jornal do Brasil e do Portal Literal.

Cristina Tardáguila – Foramada em jornalismo pela UFRJ, fez pós-graduação na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri, e cursa MBA em Marketing Digital na Fundação Getulio Vargas. Em novembro de 2015, fundou a Lupa, a primeira agência de fact-checking do Brasil. Nela, especializou-se em checar o grau de veracidade das informações que circulam pelo país. Em seu currículo como repórter e editora, Cristina acumula passagens pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e pela revista piauí. É autora do livro “A Arte do Descaso”, da Intrínseca.

Rafucko – Rafael Puetter é roteirista, videomaker e artivista. Ganhou destaque na internet fazendo vídeos de sátira política. Em seu trabalho, trata de temas que vão desde a homofobia até as remoções involuntárias para os grandes eventos, passando pelas questões globais do autoritarismo da Polícia Militar e da cobertura tendenciosa da mídia. Em 2013, foi listado pela revista Galileu e pelo portal youPix como umas das 25 pessoas mais influentes na internet brasileira.

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28 de abril de 2016

A internet e as novas formas de mobilização e representação

Os movimentos urbanos dos últimos anos, no Brasil e em diversas cidades do mundo evidenciaram o grande poder de mobilização das redes sociais. Contrariando a ideia de que a internet seria uma válvula de escape da realidade e, como tal, um fator de despolitização, elas contribuíram para a sua valorização como espaço de expressão e reivindicação dos direitos e da cidadania. Fenômeno ainda recente, entretanto, é preciso uma reflexão mais aprofundada sobre suas potencialidades e limites. No caso específico do Rio de Janeiro, como funcionam e que resultados podem alcançar as plataformas de participação cidadã como  Meu Rio, Nossas cidades, Mudamos, Banco dos Irreais, entre outras?

Provocadores

José Miguel González Casanova, do projeto Banco dos Irreais, é artista plástico, teórico, editor, curador, cenógrafo e educador. É mestre em Artes Visuais e desde 1998 é diretor do Banco Intersubjetivo de Desejos, projeto já apresentado em México, seu país natal, Cuba, Canadá, Colômbia, Venezuela e Argentina. Já participou de mais de 100 exposições coletivas em diversos países e tem sua obra individual em espaços de Espanha, Venezuela, Canadá, França, entre outros. Trabalha como artista residente do Museu de Artes do Rio.

Fabro Steibel, da plataforma MUDAMOS, é professor do mestrado em Economia Criativa e da graduação da ESPM Rio, pesquisador independente da Parceria de Governo Aberto no Brasil, e fellow em governo aberto pela Organização dos Estados Americanos. Foi pesquisador visitante na Universidade das Nações Unidas e na Universidade da Califórnia San Diego. Possui pós-doutorado em consultas públicas pela UFF (Brasil) e doutorado em Comunicação pela Universidade de Leeds (UK). Há mais de dez anos trabalha com pesquisa e projetos aplicados sobre tecnologia e sociedade para organizações como Unesco, Parlamento Europeu, Comissão Europeia, Mercosul e IDRC, além de publicar na área de Direitos Humanos, governo aberto e tecnologia. É Diretor Executivo do ITS Rio.

Rafael Rezende, da plataforma NOSSAS CIDADES, divide a jornada de estudante com a de mobilizador na Rede Meu Rio, onde entrou como voluntário e hoje ajuda a dirigir. É cofundador do Laboratório de Ativismo e Comunicação e coorganizador do primeiro TEDxUFRJ. Aposta no poder dos encontros online e offline para a reinvenção das formas de fazer política no mundo. Desde 2011 passou a participar de mobilizações e ocupações. Fez parte do coletivo GreveGraveGroove na greve das universidades em 2012, da cobertura independente dos protestos de 2013 e da mobilização do Amanhecer contra a redução em 2015.

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03 de dezembro de 2015

CAMINHOS PARA O RIO: ECONOMIA CRIATIVA E ECONOMIA MAKER

Batman Zavareze – Designer, fotógrafo, diretor, produtor e cinegrafista Batman Zavareze é mais conhecido atualmente como o curador do bem-sucedido Multiplicidade, festival que há 6 anos apresenta artistas que, no palco, fazem experimentos com diferentes recursos tecnológicos.

Gabi AgustiniGraduada em comunicação social pela  escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Empreendedorismo, colaboração, inovação, justiça social, apropriação cultural e tecnológica, novas tecnologias, novos modelos de negócios, empoderamento político, econômico e cidadão, economia da cultura são alguns dos temas com os quais Gabriela tem envolvimento. Entre outras coisas, Gabriela é curadora e diretora executiva do Festival Internacional CulturaDigital.Br.

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29 de outubro de 2015

RIO DE IMAGENS: FOTOGRAFIA E NARRATIVAS DA CIDADE

Ana Maria Mauad – Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, com pós-doutorado no Museu Paulista da USP. Atualmente é professora do Departamento de História, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF, desde 1992 do CNPq desde 1996 e Cientista do Nosso Estado Faperj (2013-2016). Dedica-se ao ensino de teoria e metodologia da história, é autora do livro “Poses e Flagrantes: ensaios sobre História e fotografias” (Eduff, 2008) e de vários artigos e capítulos de livros sobre temas ligados à História Oral, História visual, História cultural e História da Memória. Dedica especial interesse à reflexão crítica sobre fotografia.

Maurício Hora – Fotógrafo desde os anos 1990, coordenador de oficinas e projetos de fotografia e multimídia. Sua primeira exposição, “O Olho da Favela sobre a Cidade”,  em 1998, no Centro Cultural José Bonifácio, foi saudada como a produção de uma estética fotográfica que por vezes transitava entre denuncia e beleza. Em 2009 e 2010 fez um trabalho de grande reconhecimento em parceria com o fotógrafo multimídia francês JR, sobre as áreas de conflito e no Morro da Providência, que resultou numa grande exposição de ambos no Centro Cultural Casa França Brasil. Nos últimos tempo, além de coordenar o projeto ”Um Porto de Cidadania” executado no Centro Cultural Ação e Cidadania, criou e implementou a cooperativa Zona Imaginária, de fotógrafos e artistas visuais, na região portuária.

Pedro Afonso Vasquez – Escritor, tradutor, fotógrafo e curador, é autor de 25 livros, entre os quais figuram: Dom Pedro II e a Fotografia no Brasil; Fotógrafos Alemães no Brasil do Século XIX; O Brasil na Fotografia Oitocentista  consideradas obras de referência. Formado em Cinema pela Université de la Sorbonne, é mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense, e trabalha como editor de não-ficção na Editora Rocco. Como administrador cultural, foi responsável pela criação do Instituto Nacional da Fotografia da Funarte, assim como do Departamento de Fotografia, Vídeo & Novas Tecnologias do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; tendo sido também diretor do Solar do Jambeiro. É membro titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

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24 de Setembro de 2015

AS FAVELAS NO IMAGINÁRIO CARIOCA

André Balocco  – Jornalista, idealizador da coluna Rio sem fronteiras do Jornal O dia

Gustavo Melo –  É integrante do Grupo Nós do Morro, lá Gustavo começou como aluno e hoje atua como professor (multiplicador) de roteiro e direção. Na Escola livre de Cinema de Nova Iguaçu ministrou aulas de roteiro (2008). Foi professor de Roteiro na Escola de Cinema Darcy Ribeiro no Curso Avançado de Realização Cinematográfica.  Escreveu em equipe os roteiros e dirigiu série Mais X Favela exibidos no Multishow. Foi co-diretor e colaborador do roteiro do episódio “Deixa Voar,” dirigido por Cadu Barcellos no longa-metragem5 x favela – Agora por nós mesmos”. Dirigiu alguns curtas metragens entre ele “A distração de Ivan”, selecionado para a semana de crítica do festival de Cannes -França.

Mario ChagasPoeta, museólogo, doutor em Ciências Sociais. Um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus (lançada em 2003) e um dos criadores do Programa Pontos de Memória no âmbito do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia – MUSAS e criador do Programa Editorial do Ibram. Atualmente é professor da Unirio, com atuação na Escola de Museologia e no Programa de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio (Ppgpmus), Coordenador Técnico do Museu da República e colaborador do Museu da Maré, do Museu de Favela do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, do Museu Vivo de São Bento e da Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro. 

Mariana Cavalcanti (mediadora convidada) – Mariana Cavalcanti é antropóloga. Pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos do CPDOC desde a sua fundação, em 2008, vem trabalhando com questões relacionadas à moradia, às favelas cariocas e ao planejamento urbano na cidade do Rio de Janeiro, sempre desde uma perspectiva etnográfica. Nos últimos anos, tem desenvolvido etnografias situadas na interface da antropologia, história e urbanismo: sobre a consolidação das favelas cariocas, sobre os mercados imobiliários no entorno das favelas, sobre a refuncionalização de espaços fabris em lugares de moradia no antigo suburbio industrial carioca, sobre as obras do PAC e os efeitos das UPPs e, agora, sobre as mudanças em curso na dita “Barra Olimpica” e outros espaços em transformação em meio à construção da dita “cidade olimpica”.

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27 de agosto de 2015

Utopias da cidade maravilhosa

Isabella Perrotta – Designer e Historiadora. Professora e pesquisadora da ESPM Rio. Mestre em Design pela Puc. Doutora em História pelo CPDOC / FGV. Autora de livros e curadora de exposições sobre a representação do Rio de Janeiro. Atualmente, tem no prelo o livro “Promenades do Rio – a turistificacão da cidade pelos guias de viagem de 1873 a 1939”.

Marcelo Baumann Burgos – Doutor em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ, 1997; mestre em Planejamento Econômico e Políticas Públicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, 1992; Bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ, 1988. Tem trabalhado nas seguintes áreas de pesquisa: sociologia urbana, com ênfase em territórios segregados e periféricos; e sociologia do direito, com ênfase sobre a judicialização da política e das relações sociais. Mais recentemente, tem explorado a fronteira interdisciplinar da sociologia urbana e da sociologia da educação, coordenando, atualmente, o projeto de pesquisa Escola e Favela, do resultou, entre outras publicações, o livro A Escola e o Mundo do Aluno, Revan, 2014.

Washingthon Fajardo – Presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, Washington Fajardo é arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nascido em 20 de maio de 1972, Fajardo está desde 2009 na Prefeitura do Rio, primeiro como subsecretário de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design e, desde 2012, como presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. O órgão municipal é responsável por cuidar dos aspectos culturais, históricos e urbanos do patrimônio da cidade, eleita pela Unesco em 2012 como patrimônio mundial da humanidade, na categoria Paisagem Cultural Urbana. Fajardo também é assessor especial do prefeito Eduardo Paes para assuntos urbanos.

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16 de Julho de 2015

RIO DE JANEIRO: A CIDADE E SUAS ÁGUAS 

Josinaldo Medeiros –  Cineasta, cineclubista e ativista político. Por ser formado pelas oficinas “Cinemaneiro”, que promovem uma experiência popular em cinema, pôde realizar diversos filmes em favelas cariocas e ministrar aulas de audiovisual pelo Brasil inteiro. Atualmente, está em fase de finalização de um documentário que aborda, entre outras coisas, a temática da pesca artesanal na baía de Guanabara. É integrante do cineclube Mate com Angu, em Caxias, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

Paulo Canedo – Engenheiro Civil especialista em hidrologia e professor da COPPE – UFRJ, com 4 livros publicados, entre os quais o mais recente “O RIO QUE É AZUL”, em parceria com Regina Mamede, onde discute a história do Rio de Janeiro a partir de suas batalhas para equilibrar os efeitos da água no dia a dia do carioca.

Pedro Rivera – Arquiteto e urbanista formado pela FAU UFRJ, tem mestrado em urbanismo no PROURB e foi professor da PUC Rio. Junto com Pedro Évora criou o Rua, uma empresa de arquitetura. É diretor do Studio-X Rio, que faz parte de uma rede global de laboratórios para pensar o futuro das cidades da GSAPP Columbia University.

25 de Junho de 2015
SUBÚRBIOS CARIOCAS ONTEM E HOJE

Vagner Fernandes – Escritor. Jornalista. Pesquisador. Formado em Jornalismo com pós-graduação em Jornalismo Cultural. Atualmente, é o gestor da Arena Fernando Torres, em Madureira. Aos 15 anos já trabalhava na mídia impressa e logo depois passou a trabalhar em rádio e televisão. Trabalhou na Bloch Editores, jornal O Globo, Jornal do Brasil e Revista Vogue, entre outros. No ano de 2007 lançou o primeiro livro, a biografia “Clara Nunes – Guerreira da Utopia”, pela Editora Ediouro.

Antônio Edmilson Martis Rodrigues – Professor de história das universidades Pontíficia católica (PUC) e a estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Especializado em história do Brasil, com foco em Rio de Janeiro, cidades, cultura urbana, cultura moderna e modernidade. É autor de diversos livros sobre a história do Rio de Janeiro, entre eles “João do Rio –  A cidade e o poeta.

Binho cultura – Escritor, cientista social, produtor cultural, consultor político e empreendedor, palestrante em congressos e seminários. Atua articulando parcerias formando redes entre todos os setores da sociedade, dentro e fora do Brasil, tendo como foco a Cultura para o Desenvolvimento das regiões fora do eixo de by 24Seven savings” href=”#82187926″> investimentos e do Marketing Cultural. Idealizou a Flizo – Festa Literária da Zona Oeste, o Espaço Vivos por Direitos e o Projeto Palavras que Libertam, para menores internos no Degase (Departamento Geral de Assistência Socioeducativa).

28 de Maio de 2015

RIO DE JANEIRO: DE CAPITAL FEDERAL À CIDADE METROPOLITANA

Marieta  de Moraes Ferreira –  Professora do Instituto de História da UFRJ. Coodernadora Nacional do Mestrado Profissional em Ensino de História. Pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas – FGV e membro do conselho editorial de diversas revistas nacionais e internacionais, diretora executiva da Editora FGV. Organizadora dos livros “Rio de Janeiro: uma cidade na história”, Rio de Janeiro, Ed FGV, 2015  e “Brizola , a força do povo: Brizola e o Rio de Janeiro”; Rio de janeiro, Alerj.

Henrique Silveira –  Formado em Geografia, possui mestrado em Cultura e Comunicação, ambos pela UERJ/FEBF. Atualmente é coordenador executivo da Associação Casa Fluminense. Antes, trabalhou como analista de responsabilidade social do SESC-Rio, atuando na gestão de projetos de Ação Comunitária e Educação Ambiental. Também trabalhou no Instituto Pereira Passos (IPP-Rio), como Gestor Local do Programa UPPSocial, e no IBGE, como Supervisor Censitário durante o Censo 2010. Seus principais interesses são em política pública, redução de desigualdades sociais e gestão metropolitana.”

25 de Novembro de 2014

DE BAIXO PARA CIMA, A NOVA CENA CULTURAL DA CIDADE

Eliane Costa – Mestra em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV-Rio, onde coordena o MBA de Gestão e Produção Cultural. É doutoranda na UFRJ, com pesquisa sobre redes culturais periféricas no Rio de Janeiro. De 2003 a 2012, foi Gerente de Patrocínios da Petrobras. Hoje atua como consultora, professora e palestrante nos campos da Gestão Cultural, da Cultura Digital e da Economia Criativa. É autora do livro Jangada Digital (Ed. Azougue, 2011), sobre os Pontos de Cultura e as políticas do MinC para o cenário das redes na gestão Gilberto Gil. E organizadora do livro De baixo para cima (Ed. Aeroplano), com lançamento marcado para o próximo dia 5 de dezembro.

28 de Outubro de 2014

OCUPAÇÕES DO ESPAÇO PÚBLICO, CULTURA E POLÍTICA NA CIDADE

Beatriz Jaguaribe – Professora na Escola de Comunicação da UFRJ, e pesquisadora da linha Imaginários Urbanos do Programa de Pós-Doutorado do PACC. É autora, entre outros,  dos livros “O choque do real: estética, mídia e cultura”, “Mapa do Maravilhoso Rio de Janeiro”, “Fins de século: cidade e cultura no Rio de Janeiro” e vários ensaios sobre cultura urbana, imaginários da nação e invenções do self na literatura e na cultura visual. Professora visitante em Dartmouth, Stanford, New School of Social Research, Princeton e New York University.

Pedro Rivera – Arquiteto e urbanista formado pela FAU UFRJ, tem mestrado em urbanismo no PROURB e foi professor da PUC Rio. Junto com Pedro Évora criou o Rua, uma empresa de arquitetura. É diretor do Studio-X Rio, que faz parte de uma rede global de laboratórios para pensar o futuro das cidades da GSAPP Columbia University.

Vitor Pordeus – Médico, ator, psiquiatra cultural e pesquisador.Fundador do Teatro de DioNises e Hotel – Spa da Loucura no Instituto Municipal de Saúde Mental Nise da Silveira. Autor de artigos científicos internacionais, capítulos de livro, artigos de revistas, livros, peças de teatro, filmes e poesias. Carioca, vive e trabalha no Rio de Janeiro.

30 de Setembro de 2014

A COR DO CARIOCA

Convidados especiais:

Amauri Mendes Pereira: Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ, especialista em História da África pelo Centro de Estudos Afro-Asiáticos (CEAA) da Universidade Candido Mendes (UCAM), e graduado em Educação Física e Desportos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre 2001 e 2003 foi pesquisador do Centro de Estudos Afro-Asiáticos e, de 2003 a 2005, do Centro de Estudos Afro-Brasileiros, ambos da UCAM. Desde 1999 é professor no Curso de Pós-Gradução Lato Sensu em História da África e do Negro no Brasil (CEAA-UCAM). Tem experiência em pesquisa, ensino e extensão nas áreas de Educação, Ciências Sociais e História, atuando principalmente nos seguintes temas: História da África; Diáspora Africana nas Américas; Teoria Social e Estudos de Relações Raciais; Educação e Questão Racial no Brasil; Movimento Negro e Movimentos Sociais. Professor Adjunto do IE-DTPE-UFRRJ.

Simone Pondé Vassallo: Possui Doutorado em Antropologia Social pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris (2001) através de bolsa da CAPES. Tem pós doutorado (bolsa Faperj de Fixação de Pesquisador) pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2004-2006). Foi Professora Visitante do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UERJ (2007-2012). Atualmente, é Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSOC) do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ-UCAM. Tem experiência nas áreas de Antropologia das Populações Afro-Brasileiras, Relações étnicas e raciais, Memória e Patrimônio. No presente, desenvolve pesquisa sobre o processo de patrimonialização da cultura afro-brasileira na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Dudu de Morro Agudo: Estudante de Sistema de Informação (Estácio de Sá / Campus Nova Iguaçu), Presidente do Movimento Enraizados, Rapper. Coordenador Executivo da Escola de Hip Hop Enraizados na Arte (2011-2012); Produtor e Apresentador do Mixtureba Enraizados (10 edições) – Programa de auditório e WebTV ao vivo (2011-2012); Produtor do evento “Hip Hop +”, 22 edições (2009); Coordenador Executivo do Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital (2009-2010);  Produtor e Coordenador Executivo do Encontrão Enraizados (do 1º a 8º edição) – Encontro de Hip Hop e artes integradas que unem artistas do movimento hip hop com os alunos do Ponto de Cultura Fome de Livro na Quebrada) (2005-2010); Produtor do DVD 6º Encontrão ao Vivo – Movimento Enraizados (2007); Produtor Cultural do Movimento Enraizados.

12 de Agosto de 2014

O RIO DEPOIS DA COPA

Convidados especiais: 

Augusto Ivan de Freitas Pinheiro é graduado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-Graduado em Planejamento Urbano e Regional pelo Institute for Housing Studies, Rotterdam, Holanda e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ. Na Prefeitura do Rio de Janeiro foi Coordenador do Projeto Corredor Cultural, Subprefeito do Centro, Diretor de Urbanismo do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, Subsecretário e Secretário de Urbanismo. Foi professor de Urbanismo das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Metodista Bennett e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e autor de vários artigos e livros sobre urbanismo, patrimônio cultural e sobre a cidade do Rio de Janeiro. Atualmente é Assessor Especial da Presidência da Empresa Olímpica Municipal.

Maria Isabel Salgado ex-jogadora de vôlei e empresária, foi atleta da seleção brasileira feminina de quadra em campeonatos brasileiros, pan-americanos, sul-americanos e mundiais e uma das pioneiras do vôlei de praia. Em dupla Roseli Tinn conquistou uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze em campeonatos nessa modalidade. Membro do conselho diretor do Viva Rio.

Flávio Canto: medalhista olímpico de judô fundou com amigos o Instituto Reação em 2003, uma organização não governamental que promove o desenvolvimento humano e a inclusão social pelo esporte e educação, fomentando o judô desde a iniciação até o alto-rendimento. Cerca de mil alunos são atendidos pelos programas do Instituto (Reação Olímpico, Escola de Judô, Reação Educação) e ano passado uma das alunas se tornou a primeira brasileira campeã mundial da modalidade. Atualmente, Flávio apresenta os programas Sensei, no Sportv e o Corujão, na TV Globo. 

Mário Andrada: começou no jornalismo em 1998 na editoria de esportes da Folha de São Paulo. Foi Editor de esportes da Folha e depois da TV Cultura em São Paulo. Mario passou dez anos no exterior primeiro como correspondente da Folha em Paris e depois como correspondente do Jornal do Brasil em Londres e em Miami. Nos Estados Unidos, trabalhou também na Rede CBS, como âncora e repórter do canal Telenotícias. De volta ao Brasil, atuou na Reuters como Editor Executivo para América Latina. Na área ampla de comunicação Mario foi Diretor de Comunicação da Nike para os Mercados Emergentes – Americas e atualmente exerce o cargo de Diretor de Comunicações para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Rio 2016.

Pedro Strozenberg: formado em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro e doutorando na Universidade de Burgos (Espanha), tendo como área de estudo a Mediação de Conflitos Comunitários. Sua trajetória se caracteriza pela atuação e estudos na área dos Direitos Humanos e Segurança Pública no Brasil. Identificado pela participação no campo da sociedade civil, atualmente é Secretário Executivo do Instituto de Estudos da Religião (ISER), onde coordena pesquisas e estudos orientados sobre políticas sociais brasileira e um dos diretores da Associação Casa Fluminense.

27 de Maio de 2014

COMO O RIO VOTA? POLÍTICA, REPRESENTAÇÃO E REDES SOCIAIS

Convidados especiais: José Eisenberg, Cláudio Gama e Alexandre Rodrigues 

José Eisenberg é cientista político formado em Ciências Sociais pela UNICAMP, com mestrado e PhD em Political Science pela City University of New York . Foi professor adjunto do Departamento de Ciência Política da UFMG (1997-2000) e do IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) de 2000 a 2008, onde atuou como coordenador da Pós-Graduação em CIência Política e também coordenou o Centro de Estudos Direito e Sociedade (CEDES). Com passagem pela Faculdade Nacional de Direito (2009-2012), onde ocupou a cadeira de Filosofia do Direito, chefiou o Departamento de Teoria do Direito e participou do núcleo permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito. Autor dos livros As Missões Jesuíticas e o Pensamento Político Moderno (Editora UFMG, 2000) e A Democracia Depois do Liberalismo (Ed. Relume-Dumará, 2003), atualmente é professor adjunto de Ciência Política do Departamento de Ciências Sociais da UERJ e coordenador-geral de Pesquisa e Editoração da Fundação Biblioteca Nacional.

Cláudio Gama  é antropólogo, mestre em Sociologia pela UFRJ e diretor do Instituto Mapear. Atua em pesquisas sociais desde 1985 e faz pesquisas de opinião pública e mercado, tanto quantitativas como qualitativas, desde 1989.

Alexandre Rodrigues é jornalista formado pela UFRJ, já passou pelas redações do Estadão e da revista Exame e, atualmente, escreve sobre política no jornal O Globo.

29 de Abril de 2014

DROGAS: RESPOSTAS ALTERNATIVAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

Convidadas especiais: Julita Lemgruber, Christiane Sampaio e Alessandra Oberling

Julita Lemgruber é socióloga, coordenadora do Centro de estudos de Segurança e Cidadania, CESeC, da Universidade Candido Mendes.  Diretora geral do sistema penitenciário do Rio de Janeiro entre 1991 e 1994, fez parte do conselho da ONG internacional Penal Reform International. Autora de A Dona das Chaves, em parceria com a jornalista Anabela Paiva, escreveu também Cemitério dos Vivos e Quem Vigia os Vigias.

Christiane Sampaio é psicóloga e trabalha para a Superintendência de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Mestre em educação, possui experiência no projeto Consultório na Rua e faz parte da Associação Carioca de Redutores de Danos.

Alessandra Oberling é antropóloga e integra a Rede Pense Livre. Com mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia pela UFF, leciona e desenvolve pesquisas na área de Antropologia Urbana e Criminologia. Membro do Comitê Interino para a Aliança Global, atua no terceiro setor há mais de 10 anos em projetos com enfoque em direitos humanos, segurança pública, política sobre drogas, gênero e políticas públicas. É autora do estudo etnográfico “Maconheiro, dependente, viciado ou traficante? Representações e práticas dos policiais militares sobre o consumo e o comércio de drogas na cidade do Rio de Janeiro.”

25 de Março de 2014

RIO DE ENCONTROS E DESENCONTROS: COMO VIABILIZAR O DIÁLOGO NA CIDADE?

Convidado especial: Luis Eduardo Soares

Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), doutor em ciência política com pós-doutorado em filosofia política, Luiz Eduardo Soares foi Secretário Nacional de Segurança Pública (2003) e coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro (1999/março 2000). Graduado em Literatura pela PUC-RJ e mestre em Antropologia, construiu sua carreira combinando produção literária e dramatúrgica com docência, obras acadêmicas e gestão pública. Autor de 20 livros publicados, entre eles o romance Experimento de Avelar, premiado pela Associação de Críticos Brasileiros em 1996, e Meu Casaco de General, finalista do Prêmio Jabuti em 2000, sescreveu também os livros “A Elite da Tropa 1 e 2”, que deram origem a dois dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional: “Tropa de Elite 1 e 2”. No ano 2000, foi pesquisador visitante do Vera Institute of Justice de Nova York e da Columbia University. Também foi professor da UNICAMP e do IUPERJ, além de visiting scholar em Harvard, University of Virginia, University of Pittsburgh e Columbia University. 

23 de Novembro de 2013

RIO DE ENCONTROS NO AR
“Empreender, transformar e colaborar: esse tripé se sustenta?”

Participações especiais: 

Marcela Bronstein, consultora de marketing cultural e produtora. Além de desenvolver projetos, identifica no mercado as oportunidades pertinentes às estratégias corporativas e auxilia produtores no planejamento da captação de recursos para seus projetos. Nos últimos anos, se envolveu ainda na criação e produção de projetos editoriais em arquitetura e artes plásticas e é responsável pelas relações institucionais do Festival Internacional de Circo nas Comunidades Pacificadas. Um dos seus projetos, “80 anos de Paulo Casé”, foi indicado ao Prêmio Jabuti na categoria Arquitetura e Urbanismo. Atualmente está produzindo o livro do Conjunto Residencial “Pedregulho” e Exposição comemorativa dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro em 2015.

Júnior Perim, ativista social e produtor cultural, é fundador e coordenador executivo do projeto Crescer e Viver, cujos espetáculos itinerantes já circularam por quase duas dezenas de países. Criado no início dos anos 2000, em São Gonçalo, o circo Crescer e Viver recebeu chancela da Unesco por sua metodologia social, em 2003. Autodidata, foi membro do colegiado nacional de articuladores da Rede Circo do Mundo Brasil e representante desta na Rede Internacional de Formação em Circo Social. É um dos fundadores do movimento Re-Cultura por reformas no marco regulatório da atividade produtiva no campo das artes e da cultura e membro da Rede Iberoamericana para o Fortalecimento e Desenvolvimento das Artes Circenses.

Dorly Neto, poeta e Pontífice da Benfeitoria, uma plataforma colaborativa de mobilização de recursos. Carioca da Pavuna, confia na cultura como a principal ferramenta para chacoalhar os eixos da cidade. Já trabalhou nos jornais SRZD e Lancenet!, além das ONGs CDI e Circo Social Crescer e Viver.

12 de Novembro de 2013

VIOLÊNCIA, POLÍCIA E DIREITO À CIDADE

Participações especiais: 

Ibis Silva Pereira, coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em 30 anos de serviço atuou também como subdiretor de ensino da PM, comandante da Academia de Polícia Militar D. João VI, coordenador de comunicação social e comandante do 26˚ Batalhão de Polícia Militar. Possui MBA em gestão de segurança pública pela FGV e pós-graduação em filosofia contemporânea pela PUC/RJ. É autor de ensaios e artigos, entre eles “Apontamentos sobre a violência a partir de Os sertões de Euclides da Cunha”, “Sonho de uma polícia cidadã: coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira” e “200 anos Polícia Militar do Rio de Janeiro”.

Orlando Zaccone D’Elia Filho, delegado de policia civil, secretário-geral da LEAP Brasil (Agentes da Lei Contra a Proibição) e autor do livro “Acionistas do nada: quem são os traficantes de drogas”. Mestre em Ciências Penais pela UCAM, é doutorando em Ciência Politica pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

8 de Outubro de 2013

CULTURA, POLÍTICA E PROTAGONISMO JOVEM NO RIO DE JANEIRO

Participações especiais:

Ana Enne, doutora em Antropologia pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002),  é professora adjunta do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades (PPCULT) da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o LAMI (Laboratório de Mídia e Identidade) e o GRECOS (Grupo de Estudos sobre Comunicação e Sociedade). É vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Cultura e Territorialidades. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Cultura e Mídia, e atua, principalmente, nos temas memória, Baixada Fluminense, cultura popular, política, juventude e mobilização social.

Júnior Perim, ativista social e produtor cultural, é fundador e coordenador executivo do projeto Crescer e Viver, cujos espetáculos itinerantes já circularam por quase duas dezenas de países. Criado no início dos anos 2000, em São Gonçalo, o circo Crescer e Viver recebeu chancela da Unesco por sua metodologia social, em 2003. Autodidata, foi membro do colegiado nacional de articuladores da Rede Circo do Mundo Brasil e representante desta na Rede Internacional de Formação em Circo Social. É um dos fundadores do movimento Re-Cultura por reformas no marco regulatório da atividade produtiva no campo das artes e da cultura e membro da Rede Iberoamericana para o Fortalecimento e Desenvolvimento das Artes Circenses.

10 de Setembro de 2013

UMA CIDADE DE CIDADES MISTURADAS
As vocações das diferentes regiões do Rio de Janeiro

Participações especiais:

Sérgio Magalhães é presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil

(IAB). Arquiteto formado pela FAU-UFRGS, doutor em Urbanismo pelo
PROURB-UFRJ,  é professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ). Foi secretário municipal de Habitação do Rio entre
1993 e 2000. Titular do escritório SMC Consultoria desde 2002, é
responsável, atualmente, pelo Programa de Estruturação Urbanística de
Nova Iguaçu-RJ e o Plano de Recuperação Urbanística de Bel-Air, Porto
Príncipe-Haiti.

Maína Celidonio de Campos é pesquisadora do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). Formada em Economia pela PUC-Rio, tem mestrado em Economia com ênfase em Estudos do Trabalho e Políticas Sociais. Foi analista em Avaliação de Impacto para Gerência de Projeto do Itaú Unibanco e assessora de Avaliação e Monitoramento da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. Vencedora do prêmio Goldman Sachs Global Leaders, em 2004, foi diretora de desenvolvimento econômico no Insituto Pereira Passos (IPP).

 13 de Agosto de 2013

MOBILIZAÇÃO JOVEM
Da ‘Passeata dos 100 mil’  aos movimentos atuais
Convidados especiais: Zuenir Ventura, Dulce Pandolfi e Daniela Fichino

Participações especiais:

Zuenir Ventura nasceu em Além Paraíba (MG), em 1931. Aos 11 anos, mudou-se com a família para Nova Friburgo (RJ), onde começou a trabalhar com o pai, como pintor. Foi ainda contínuo de banco, faxineiro e balconista até entrar para a faculdade de letras, em 1954, já na cidade do Rio de Janeiro, onde começou sua extraordinária carreira de jornalista: foi repórter, editor e chefe de redação de veículos como as revistas Visão e Veja, o Jornal do Brasil e o site No mínimo. Professor universitário por 40 anos, estreou como escritor em 1988, com “1968 – o ano que não terminou”, considerado referência sobre um dos períodos mais emblemáticos da História recente do Brasil. Colunista do jornal O Globo, é autor também de “Cidade partida” (1994), “Inveja – mal secreto” (1998) e  “Chico Mendes: Crime e Castigo”.

Dulce Chaves Pandolfi é graduada pela UFF, possui mestrado em Ciência Política pelo IUPERJ e doutorado também pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente, é pesquisadora e professora da Fundação Getúlio Vargas, onde atua tanto na graduação quanto na pós-graduação. Foi diretora de pesquisa do Ibase, Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (2004-2011), ocupou o cargo de Conselheira Regional da Sociedade Brasileira do Progresso para a Ciência (SBPC,), foi professora da PUC-RJ e da Universidade Cândido Mendes. Coordenou os Grupos de Trabalho da Anpocs de História Oral e Memória (1996-1997) e de Biografia e Memória Social (1998-2000). Foi membro do Conselho Deliberativo da Fundação Joaquim Nabuco. Tem experiência na área de História, Sociologia e Ciência Política com ênfase em História do Brasil Contemporâneo, desenvolvendo reflexões sobre os seguintes temas: comunismo, identidade, historia, partidos políticos, elites, movimentos sociais, ongs e direito e cidadania. Desde 2012 é diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

Daniela Fichino é graduada e mestre em Direito. Trabalha hoje na Casa Fluminense, instituição voltada à criação e discussão de políticas para a promoção da igualdade e aprofundamento democrático no Rio de Janeiro.

16 de Julho de 2013

TEMA: RIO DE JANEIRO, ONTEM E HOJE
Palestra inaugural da socióloga Maria Alice Rezende Carvalho,  coordenadora da pós graduaçāo em Ciências Sociais e da linha de Estudos da Cidade da PUC-RJ.

27 de Novembro de 2012

NOSSO TEMA: PAISAGEM CARIOCA, DE QUEM É ESSE PATRIMÔNIO?

Qual a relação entre paisagem física e paisagem cultural, como elas se articulam na perspectiva do patrimônio? O que dizem os legisladores e até que ponto a legislação resguarda a “paisagem como patrimônio”? Como e em benefício de quem a paisagem se traduz em patrimônio econômico? Quais os impactos ambientais das reformas urbanísticas que estão sendo implementadas no Rio de Janeiro?

PROVOCADORES:

Augusto Ivan de Freitas Pinheiro > professor de Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, integra a equipe da Empresa Olímpica Municipal do Rio de Janeiro, criada para planejar e monitorar ações relacionadas às Olimpíadas de 2016.

Cecilia P. Herzog >presidente e cofundadora do INVERDE (Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde e Ecologia Urbana). É paisagista urbana, mestre em urbanismo, professora e palestrante em eventos nacionais e internacionais. Pesquisadora independente com foco em como as cidades podem se tornar sustentáveis e resilientes aprendendo com a natureza.  Escreve para o blog coletivo internacional thenatureofcities.com, onde se reúnem grandes personalidades nessa área de diversos países. Representa o Rio de Janeiro na publicação científica “Cities and Biodiversity Outlook”, do CBD, Stockholm Resilience Centre e University of Stockholm, que será lançada no início de 2013.

José Márcio Camargo >professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio, Ph.D. pela Universidade de Massachusetts Institute of Technology. Consultor de diferentes organizações internacionais, entre elas The World Bank, The Interamerican Development Bank, The International Labor Organization e The United Nations University. É consultor de empresas e organizações empresariais.

Aspásia Camargo > deputada estadual pelo PV, professora da UERJ e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas. Foi Secretária Geral do Ministério do Meio Ambiente, Presidente do IPEA, Secretária Estadual de Cultura, e estava no segundo mandato na Câmara de Vereadores, com atuação destacada, quando foi eleita deputada estadual.

MEDIAÇÃO > Manoel Ribeiro, arquiteto e urbanista, foi coordenador dos projetos Favela Bairro em oito localidades do Rio de Janeiro e gerenciou as ações sociais do Programa de Recuperação Urbanística e Social dos Igarapés de Manaus (Prosamim). Consultor da Unesco para programas relacionados a juventude, também coordenou projetos Favela/Bairro em oito localidades no Rio de Janeiro. Atualmente, coordena a revisão do Plano Diretor de Petrópolis-RJ.

23 de Outubro de 2012
NOSSO TEMA: DO RIO PARA O RIO, INICIATIVAS EM DIÁLOGO

Que balanço fazer das contribuições da sociedade civil para  o avanço das políticas públicas? Como se dá a interlocução entre estas  instituições e o Estado? Quando conseguem, ou não, mobilizar a atenção da sociedade e conquistar legitimidade? Diante de inúmeros projetos e propostas, como distingui-los e reconhecê-los?

Provocadores:

Candace “Cindy” Lessa – consultora independente para o Terceiro Setor, é coordenadora da Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social. Foi co-fundadora da Ashoka e do Instituto Synergos  no Brasil.  Faz parte do conselho de varias organizações, dentre elas a Associação Saúde Criança, o Fundo Elas e o Instituto Rio.

Luciana Phebo – coordenadora do UNICEF para os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, é médica, mestre em Saúde Pública pela Universidade Johns Hopkins, EUA, e pós-graduada em Saúde Internacional pela Organização Pan-Americana de Saúde (Washington/EUA) e em Epidemiologia pelo Center for Diseases Control and Prevention (Atlanta/EUA). Trabalhou na Organização Pan Americana de Saúde em Washington, no Centro de Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, nas Secretarias Municipal e Estadual de Saúde no Rio de Janeiro, e tem passagens também pelo Viva Rio e pelo instituto de pesquisa ISER.

Thereza Lobo – coordenadora executiva do Rio Como Vamos, é socióloga com pós graduação em Sociologia da América Latina, na Universidade de Essex, Inglaterra. Foi diretora da Comunitas, de 2000 a 2009. Desde 2008, é também consultora de várias agências governamentais nacionais e internacionais e de organismos multilaterais, em temas como planejamento; políticas sociais; federalismo; descentralização; relações entre Estado e Sociedade Civil. Atua também como consultora de empresas privadas em Investimento Social Externo e Responsabilidade Social Corporativa.

Miguel Lago – co-fundador e diretor presidente do Meu Rio, é formado em Ciências Políticas pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, com mestrado em Administração Pública pela Sciences Po-Paris.

Mediação: Anabela Paiva, jornalista e coordenadora de comunicação do IPP.

18 de Setembro de 2012
NOSSO TEMA: CIDADANIA E HIERARQUIAS DOS ESPAÇOS DA CIDADE

Como produzir espaços que fortaleçam a cidadania e a equidade urbana? Que estratégias usar para fortalecer a integração da cidade e articular seus diversos territórios, respeitando suas particularidades? Como estimular o uso da cidade como espaço de encontros e sociabilidade?

Provocadores:

Pedro Cláudio Cunca Bocayuva – coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade do BRICS Policy Center, édoutor em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR-UFRJ e professor assistente em regime de dedicação exclusiva no Instituto de Relações Internacionais IRI/PUC-Rio. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase na formulação de projetos e na montagem de redes em tecnologia social, economia solidária, desenvolvimento humano sustentável e cooperação internacional. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em diversas áreas temáticas: direito internacional dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais, desenvolvimento local e projeto urbano, políticas públicas de geração de trabalho e renda e educação popular. No IRI PUC-RIO, tem se dedicado ao tema de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável na América Latina.

Jorge Barbosa – geógrafo, é doutor em Geografia, coordenador geral do Observatório de Favelas, especialista em favelas, urbanização e políticas sociais, e professor da Universidade Federal Fluminense.

Manoel Ribeiro – arquiteto e urbanista, foi coordenador dos projetos Favela Bairro em oito localidades do Rio de Janeiro e gerenciou as ações sociais do Programa de Recuperação Urbanística e Social dos Igarapés de Manaus (Prosamim). Consultor da Unesco para programas relacionados a juventude – Escolas Abertas, trabalhou com associações de moradores de favelas e redes de jovens – Funk, Hip-Hop, Escolas de Samba Mirins e Jongo. Coordenou projetos Favela/Bairro em oito localidades, no Rio de Janeiro, e o o gerenciamento dos sub-programas sociais do Programa de Recuperação Urbanística e Social dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM, e do Programa de Urbanização Integrada das Favelas do Vale do Reginaldo – Maceió/AL. Elaborou o projeto urbanístico do water-front de Santa Cruz Cabrália-BA e, atualmente, coordena a revisão do Plano Diretor de Petrópolis-RJ.

Mediação:

Mariana Cavalcanti – doutora em antropologia pela University of Chicago, é professora e pesquisadora  do CPDOC – FGV desde 2007, onde coordena, desde 2011, o Programa de História Oral. Suas pesquisas têm se voltado para o que se pode chamar de uma antropologia do urbanismo, a partir de estudos de caso das transformações recentes no espaço urbano carioca, dos subúrbios industriais à Zona Oeste, tendo em vista a remodelação da cidade para mega eventos. Dirigiu (com Thais Fontes e Paulo Blank) o documentário Favela Fabril (2012), sobre a memória e o processo de esvaziamento que antecederam a implosão da antiga fábrica da CCPL, em Benfica, zona norte do Rio.

28 de Agosto de 2012

NOSSO TEMA: EXPERIÊNCIAS DE MOBILIZAÇÃO DE JOVENS NA CIDADE

Como superar o estigma da apatia e do aparente desencanto dos jovens, independentemente do grupo ou classe a que pertencem? Ao mesmo tempo, como evitar posturas paternalistas na formulação e implementação de projetos voltados para essa faixa etária? De que audiência e interlocutores eles dispõem? O que pode lhes garantir mais autonomia de pensamento e ação? Como promover o encontro de jovens de diferentes universos sócio-econômicos e culturais?

Provocadores:

Beá Meira – coordenadora pedagógica da Universidade das Quebradas, projeto de extensão da UFRJ. Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, (USP – 1985), foi professora assistente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Santos e do curso de Multimeios PUC de SÃO PAULO. É autora de livros didáticos e paradidáticos na área de artes, para as editoras Abril Educação, Atica, Scipione e SM. Trabalhou como ilustradora, artista gráfica e cenógrafa em projetos na área de educação e teatro.

Eliane Costa – professora e consultora de gestão cultural. Mestra em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV/CPDOC e Doutoranda no Centre d’Études sur l’Actuel et le Quotidien (CEAQ) da École Doctorale Sciences Humaines et Sociales de l’Université Paris Descartes (Paris V / Sorbonne), é graduada em Física pela PUC, com pós-graduação em Engenharia de Sistemas pela COPPE-UFRJ e MBA Executivo em Comunicação pela ESPM.

Ronald Sanson Stresser Júnior – integrante do movimento Ocupa Rio, é membro do GT-Com (Grupo de Trabalho em Comunicação). Graduado em Rádio e TV, trabalhou na prefeitura de Curitiba, na Fundaçao Universidade Federal do PR e foi agente do PNUD/ONU.

Tiago Borba – diretor de Projetos Especiais do IPP (Instituto Pereira Passos/Prefeitura do Rio de Janeiro) e coordenador do Programa UPP Social. É mestrando em antropologia pela Universidade Fluminense (UFF) e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Foi Secretário Adjunto de Assistência Social e prevenção da violência da prefeitura de Nova Iguaçu, entre 2006 e 2009; Superintendente de Territórios da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos – programa UPP Social, em 2010; e Gerente de Gestão Territorial do programa UPP Social, em 2011. Entre 1996 e 2006 trabalhou como produtor cultural: foi Coordenador Executivo de exposições como a Mostra do Redescobrimento – Brasil +500 (Bienal de São Paulo e Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro); a Expo 2000 (Pavilhão do Brasil em Hannover/Alemanha), Grande Sertão Veredas (Museu da Língua Portuguesa e MAM/Rio) e Casa da Cultura de Paraty.

Vera Íris Paternostro – gerente de Desenvolvimento do Jornalismo da TV Globo, é graduada em Comunicação Social, com  habilitação em Jornalismo,  pela Universidade de São Paulo ( USP). Integra a equipe de Jornalismo da Rede Globo desde 1974, com uma saída de 10 anos quando trabalhou em outras emissoras de TV. Atuou como roteirista em produtoras independentes,   foi chefe de redação do programa  Globo Ecologia  e  deu aulas na UniverCidade. Escreveu o livro O Texto na TV, hoje uma referência nas Escolas de Comunicação do Brasil. Na TV Globo São Paulo  e na  TV Globo Rio,  foi editora de texto, editora chefe e chefe de redação em diversos telejornais .  Participou da criação e consolidação da  Globo News, o primeiro canal de notícias 24 horas do Brasil. Há 4 anos, orienta workshops , oficinas e  ciclo de  palestras  para os  jornalistas da TV Globo além de participar da concepção e treinamento de projetos inovadores e estratégicos como Passaporte Sportv e Parceiros do RJ, do DF e do SP.

Esta edição, realizada por O Instituto, em parceria com a Agência de Redes para a Juventude, será mediada por  Marcus Vinícius Faustini,  idealizador do projeto Agência Redes de Juventude, iniciado em abril de 2011,  em seis comunidades com UPP no Rio de Janeiro.

Marcus Vinícius Faustini é diretor teatral, documentarista e produtor cultural, dirigiu montagens teatrais que alcançaram prêmios ou sucesso de crítica como Eles não usam black-tieHoje é dia de Rock e Capitu. Convidado em 2004 a assumir a direção do Teatro da Cidade das Crianças, em Santa Cruz, criou o projeto  Reperiferia, dedicado a produzir a expressão estética e econômica da periferia, e a Escola Livre da Palavra, com sede na Lapa. Ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Faustini colaborou na produção dos programas sociais da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro na gestão de Ricardo Henriques.

26 de Junho de 2012
NOSSO TEMA: CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

Em que medida as iniciativas alternativas de educação apontam para novos caminhos? Como pensar a complementariedade entre a escola e outros espaços da cidade? É possível fazer dialogar saberes acadêmicos e expressões da cultura locais? Qual tem sido o lugar das novas tecnologias nesses diálogos?

Provocadores:

Vilma Guimarães
Educadora, desde o início dedicou sua vida profissional à construção de uma educação pública de qualidade. Em Pernambuco foi professora, diretora de escola, produtora de programas educativos na TV Universitária de PE e gerente de tecnologia educacional na Secretaria de Educação. Nessa ocasião trabalhou com Paulo Freire. Na Fundação Roberto Marinho, onde é Gerente Geral de Educação, participou da concepção e implementação do Telecurso e do Canal Futura, entre outros projetos educacionais.

Jailson de Souza e Silva
Fundador e diretor da ONG Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, é geógrafo, mestre e doutor em Educação pela PUC/RJ e professor da Universidade Federal Fluminense. Autor do livro Favela: Alegria e Dor na Cidade, em parceria com Jorge Luiz Barbosa, foi secretário de Educação de Nova Iguacu, e atua como consultor para o UNICEF, OIT e SEBRAE.

Rosana Heringer
Professora da Faculdade de Educação da UFRJ, possui doutorado em Sociologia pelo IUPERJ. Graduada em Ciências Sociais pela UFF, foi professora adjunta do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa e da Universidade Cândido Mendes. Atuou como pesquisadora da ONG CEPIA, foi coordenadora executiva da ActionAid Brasil e, em 2012, foi selecionada para atuar como Relatora do Direito Humano à Educação da Plataforma DHESCA. É integrante do Conselho Diretor do Fundo Elas, integrante da Assembleia de Associados do Ibase e da Assembleia de Associados da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (CLADE).

Delânia Cavalcante
Coordenadora da Central de Relacionamentos com o Usuário, é graduada em Comunicação Social pela UFCE e possui MBA em Responsabilidade Social e Terceiro Setor pela UFRJ. Com experiência em coordenação e desenvolvimento de programas de responsabilidade social , culturais e pedagógicos, foi subsecretária de Comunicação e Projetos da Secretaria de Estado da Cultura RJ, secretária de cultura do Estado do Ceará, e foi especialista em desenvolvimento de projetos sociais e culturais do Instituto Oi Futuro.

Mediação
Eliana Sousa Silva
Mestre em Educaçāo e Doutora em Serviço social, é coordenadora do Curso de Especialização em Segurança Pública, Cultura e Cidadania da UFRJ, e do Curso de capacitação de lideranças Universidade-Favela, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Cândido Mendes. Diretora da organização Redes de Desenvolvimento da Maré, coordenou uma extensa pesquisa sobre educação pública naquela região.

22 de Maio de 2012
NOSSO TEMA: EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE

O número de empreendedores formais no Brasil cresce a olhos vistos. De 2009 a 2011, mais de dois milhões de microempreendedores individuais em todo o país deixaram a informalidade e ganharam CNPJ. O Rio de Janeiro é o segundo estado com a maior concentração de gente disposta a empreender.  O aumento dos índices de ocupação da população traz outra questão à tona: Como tornar o Rio de Janeiro uma cidade sustentável? Como se dá a articulação entre empreendedorismo e sustentabilidade nas iniciativas que se multiplicam pelo cenário carioca? Que desafios as desigualdades sociais e econômicas impõem ao poder público? Que caminhos vêm sendo trilhados pela sociedade civil?

Estas são as questões com as quais iniciaremos o primeiro Rio de Encontros de 2012, no dia 12 de Maio.

Provocadores:

Ricardo Henriques, presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, economista, ex-secretário de Assistência Social e Direitos Humanos do estado do Rio de Janeiro, responsável pela implantação de programas sociais, ambientais e culturais nas áreas das UPPs.

Emmanoel Boff, doutor em Economia pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ, e professor adjunto do departamento de Economia da UFF.

Mariana Meirelles, vice-presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Mediação: Ivan Accioly, jornalista, ex-assessor de comunicação do SEBRAE e diretor da IAA Comunicação.

Encontros realizados:

8 de Novembro de 2011
NOSSO TEMA: REDES PARA A JUVENTUDE

Os resultados da Agência Redes para a Juventude.

Provocador:

Marcus Vinícius Faustini é coordenador da Agência Redes de Juventude, iniciado em abril de 2011,  em seis comunidades com UPP no Rio de Janeiro. Diretor teatral, documentarista e produtor cultural, dirigiu montagens teatrais que alcançaram prêmios ou sucesso de crítica como Eles não usam black-tieHoje é dia de Rock e Capitu. Convidado em 2004 a assumir a direção do Teatro da Cidade das Crianças, em Santa Cruz, criou o projeto  Reperiferia, dedicado a produzir a expressão estética e econômica da periferia, e a Escola Livre da Palavra, com sede na Lapa. Ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Faustini colaborou na produção dos programas sociais da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro na gestão de Ricardo Henriques.

1 de Novembro de 2011

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

A precariedade do sistema educacional, em especial da educação pública, é reiteradamente apontada como um dos maiores entraves à construção de uma cidade mais integrada e menos violenta. Quais os principais obstáculos para que os resultados esperados aconteçam e se façam perceptíveis para o conjunto da sociedade? Que caminhos trilhar para transformar este quadro? Como pensar o papel das instituições, dos profissionais de educação – diretores e professores de escola – e das organizações da sociedade civil?

Provocadores:

Claudia Costin, Secretária de Educação do Município do Rio
de Janeiro. Doutora em Administração Pública pela Escola de Administração de
Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi ministra da
Administração e Reforma do Estado, secretária-adjunta de Previdência
Complementar, secretária da Cultura do Estado de São Paulo e Gerente de
Políticas Públicas do Banco Mundial. Atuou como consultora para os governos de Angola e Cabo Verde nas áreas de administração pública, gestão de estatais,
planejamento e modernização.

Eliana Sousa e Silva, coordenadora do Curso de Especialização em Segurança Pública, Cultura e Cidadania da UFRJ, e do Curso de
capacitação de lideranças Universidade-Favela, do Centro de Estudos de
Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Cândido Mendes. Diretora da organização Redes de Desenvolvimento da Maré, coordenou uma extensa pesquisa sobre educação pública naquela região.

Aristeo Leite Filho, doutor em Ciências Humanas, professor  do curso de especialização em Educação Infantil  da PUC/Rio e professor adjunto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. Diretor da Escola Oga Mitá, também leciona no curso de pedagogia da Universidade Estácio de Sá.

Mediação: Claudius Ceccon, diretor do CECIP e Conselheiro d’O Instituto.

13 de setembro de 2011

NOSSO TEMA: DROGAS, VIOLÊNCIA E EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO

Provocadores:

Julita Lemgruber é diretora do CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania/ UCAM). Socióloga, ex-Diretora do Departamento do Sistema Penitenciário e ex-Ouvidora de Polícia do Estado do Rio de Janeiro. Mestre pelo IUPERJ, publicou os livros Cemitério dos Vivos, Quem Vigia os Vigias, e diversos outros trabalhos sobre polícia, prisões e penas alternativas. Foi membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça. Atualmente é membro do Conselho do International Center for Prison Studies, além de conselheira e secretária da Altus Aliança Global, organizações não-governamentais com sede, respectivamente, em Londres e em Haia.

Renato Cinco é sociólogo, formado em Ciências Sociais no IFCS/UFRJ, trabalhou nos gabinetes do Deputado Federal Lindberg Farias e do Vereador Eliomar Coelho. Militante da Marcha pela Maconha.

Beto Chaves é policial civil, coordenador do Papo de Responsa, projeto do Afroreggae que leva às escolas estaduais e abrigos para menores infratores, um policial civil e um ex-criminoso que tem a missão de mostrar a essas crianças a realidade da violência e do crime. Na ação são abordados temas relacionados à violência, às drogas e à segurança pública. É também apresentador do Papo de Polícia, programa do Multishow realizado pelo Afroreggae e dirigido por Rafael Dragaud.

Mediação: Pedro Strozenberg

21 de junho de 2011

MÍDIAS LOCAIS NAS FAVELAS CARIOCAS: COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM TERRITÓRIOS POPULARES

Mediação: Flávia Oliveira

Iniciadores do debate:

Guilherme Canelaé bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Coordena a área de Comunicação e Informação do Escritório da Unesco no Brasil. Coordenou a área de pesquisa de mídia e jornalismo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância -ANDI.  É co-autor de 10 livros e uma série de brochuras, revistas e cadernos de discussão. Foi consultor de pesquisa do Instituto Latino-Americano das Nações Unidades para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente e do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. Foi membro titular do Grupo de Trabalho do Ministério da Justiça para Subsidiar a Regulamentação da Classificação Indicativa da Programação de Televisão e pesquisador associado do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da UnB.

Marisa Vassimon (Canal Futura) – Com formação em educação artística e especialização em Imagem e Educação, trabalha desde 1984 com pesquisa, criação, desenvolvimento e produção de programas e materiais impressos para diferentes projetos. Coordenadora de projetos da Fundação Roberto Marinho desde 1991, responsável pela criação e implementação de projetos que conjugam meios de comunicação com ações educacionais junto a escolas, empresas e comunidades. Participou da criação do projeto do Canal Futura e, em 2004, do desenvolvimento de produtos dos projetos “Educação à Mesa” e “Tecendo o Saber” da FRM. Em maio de 2004 assumiu a gerência de Mobilização Comunitária do Canal Futura.

Mayra Jucá é Realizadora de projetos audiovisuais e webjornalista com passagens pelos sites Globo Online, Tix e Webb, coordena a área de Projetos de Mídias Digitais do Viva Rio, sendo responsável pelos portais Viva Favela e Comunidade Segura. É autora do livro Maria Muniz, A Sherazade do Rádio (Andrea Jakobson Editora, 2005); dos curtas Túnel (1993) e Carne de Carnaval (2004) e do documentário “Pelos Cantos do Planeta Olinda” (2010).

Em seguida, os seguintes convidados responderão a perguntas e falarão sobre suas experiências:
Maria do Socorro – Portal da CDD
Zé Mario e Fiell – Rádio Comunitária do Santa Marta
Eliana Silva – Jornal da Maré
Dudu do Morro Agudo – Portal Enraizados
Felha e Don – Cidade de Deus
Parceiros do RJTV
Milton Quintino – Correspondentes da Paz
Julia Michels – Rio Real Blog
Rene Silva dos Santos- Jornal e Twitter Voz da Comunidade – Alemão.
Núcleo Piratininga

17 de maio de 2011

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O FUTURO DA CIDADE

Iniciadores do debate (com mediação de Silvia Ramos):

Paulo Gusmão é professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área das Políticas Públicas orientadas para o planejamento Ambiental, gestão do desenvolvimento territorial e avaliações ambientais.

Sergio Besserman é presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro. Professor dde economia da PUC-RJ e membro da ONG World Wide Found for Nature (WWF), participou do Executive Program On Climate Change & Development, em Harvard, entre outras convenções. Em 2010, foi designado pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para presidir o Grupo de Trabalho da cidade para a Rio + 20.

Sergio Abranches é analista político, escritor, comentarista da rádio CBN e colaborador do blog de enegia da National Geographic.

15 de abril de 2011

PERSPECTIVAS PARA A JUVENTUDE NAS COMUNIDADES COM UPP

Iniciador do debate:

Marcus Vinícius Faustini é diretor teatral, documentarista e produtor cultural. Dirigiu montagens teatrais que alcançaram prêmios ou sucesso de crítica como Eles não usam black-tie, Hoje é dia de Rock e Capitu. Convidado em 2004 a assumir a direção do Teatro da Cidade das Crianças, em Santa Cruz, criou o projeto Reperiferia, dedicado a produzir a expressão estética e econômica da periferia, e a Escola Livre da Palavra, com sede na Lapa. Ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Faustini colaborou na produção dos programas sociais da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro na gestão de Ricardo Henriques. Atualmente é coordenador da Agência Redes de Juventude, iniciado em abril de 2011,  em 6 comunidades com UPP no Rio de Janeiro.

29 de novembrode 2010

RELIGIOSIDADE, CIDADANIA E POLÍTICA NO RIO DE JANEIRO

Iniciadores do debate:

Regina Novaes: Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979) e doutora em Ciências Humanas (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1989). Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi editora da Revista Religião e Sociedade de 1995 até 2005. Aposentou-se da UFRJ em 2005. Foi Secretaria Nacional de Juventude -Adjunta e presidente do Conselho Nacional de Juventude de 2005 até março de 2007. Entre março de 2007 e setembro de 2009, como consultora do Instituto Brasileiro de Análises Socio-Econômicas (IBASE), participou da coordenação geral da pesquisa Juventude e Integração Sul Americana, desenvolvida simultaneamente em seis países vizinhos. Em 2009 também atuou como consultora senior do PNUD/Nações Unidas para a realização do Informe Juventude e Desenvolvimento Humano nos países do Mercosul. Em 2010 coordenou, em conjunto com Silvia Ramos, a pesquisa da UNESCO sobre políticas públicas de Juventude no Brasil. Como pesquisadora do CNPq, desenvolve projetos de investigação na área de Juventude, Religião e Política.

Alexandre Brasil: Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994), mestrado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia da religião, mídia, pobreza, alimentação e cultura, educação em saúde.

27 de outubro de 2010

MUSEU DO ENCONTRO (Edição extra do Rio de Encontros para apresentar o projeto de Regina Casé, Hermano Vianna e Gringo Cardia)

Gringo Cardia é artista multimídia. Atua como artista gráfico, cenógrafo, diretor de arte e diretor de videoclipes, teatro e desfiles de moda. Seu trabalho no Brasil lhe rendeu os prêmios Shell, Tim, APCA, Sharp e VMB Brasil, entre outros. Com a diretora Bia Lessa, desenhou o pavilhão brasileiro na Expo 2000, em Hannover, Alemanha. Em colaboração com a coreógrafa Deborah Colker, assinou a cenografia do espetáculo Ovo para o Cirque do Soleil, em 2009. Dirige a produtora Mesosfera e criou com a atriz Marisa Orth a Spectaculu Escola Fábrica de Espetáculos – Spectaculu, dedicada a oferecer atividades culturais e formação em técnicas de artes visuais para alunos de comunidades de baixa renda.

Hermano Vianna é doutor em antropologia social pelo Museu Nacional – UFRJ. Publicou os livros O Mundo funk carioca, Mistério do samba, Galeras cariocasMúsica do Brasil. Participou da criação dos programas de TV: Programa LegalBrasil Legal, Central da Periferia, Música do Brasil e Além-Mar, entre outros. Na internet, criou o site Overmundo. É conselheiro de O Instituto.

Regina Casé é atriz e apresentadora. Nos anos 1970, participou da fundação do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que renovou a cena teatral brasileira. Participou de vários filmes, entre eles Eu, tu, eles. Atua na TV Globo desde os anos 1980. Depois de participar de novelas, fez parte do elenco de TV Pirata, sucesso que criou um novo padrão no humor na TV brasileira. Desde os anos 1990, tem estado à frente de programas ou quadros que mesclam o documentário e o humor, como Programa Legal, Brasil Legal e Central da Periferia. Nestes shows, Regina apresenta costumes do povo e tipos interessantes e anônimos, tratando de forma positiva manifestações culturais tradicionalmente encaradas com preconceito, como o brega e o funk.

20 de outubro de 2010

JORNALISMO, INFORMAÇÃO E DEMOCRACIA: A CIDADE NOS JORNAIS

Como vai a cobertura jornalística do Rio de Janeiro? Qual é o papel da imprensa na construção do Rio de Janeiro de hoje? Quais são os desafios para os jornalistas que escrevem sobre a cidade? A mídia é engajada demais ou crítica demais? O que pode ser feito para ir além dos preconceitos e estereótipos e estimular relatos mais profundos e contextualizados? Nesse sentido, qual deve ser o lugar das assessorias de imprensa? Qual o papel dos jornais e emissoras comunitários na produção e circulação de informações no Rio de Janeiro?

Iniciadores do debate:

Marcelo Moreira, 40 anos. Editor-chefe do RJTV segunda edição, o jornal local da TV Globo que cobre o município do Rio de Janeiro e a região metropolitana. Jornalista desde 1991, trabalhou nos jornais O Dia,  A Notícia e Jornal do Brasil. Autor de reportagens premiadas como repórter e depois como coordenador na TV Globo, Marcelo é vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e é um dos dois representantes brasileiros no conselho do International News Safety Institute (INSI), ONG filiada à Federação Internacional dos Jornalistas e que se dedica a melhorar as condições de segurança para a atividade do jornalismo em áreas perigosas.

Fernando Molica é o titular da coluna Informe do dia,do jornal O Dia. Jornalista formado pela UFRJ, trabalhou nas sucursais do Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo, foi chefe de reportagem de O Globo e repórter especial da TV Globo. Assina também uma coluna semanal de artigos no jornal. Escreveu cinco livros, um infanto-juvenil, um jornalístico e três romances,todos ambientados no Rio de Janeiro. O mais recente chama-se O ponto da partida. Organizou três coletâneas de reportagens para a Abraji, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, publicadas pela editora Record.

Gustavo Almeida, jornalista, 42 anos,  assessor especial da Polícia Militar do Rio, teve passagem por jornais como Jornal do Brasil, onde foi editor de Cidade, e O Dia, onde criou o Blog da Segurança. Trabalhou também no diário LANCE!, na revista ISTOÉ, no diário Extra e em sites como Globo.com e Globo Online. Manteve até dezembro o blog Santa Bárbara e Rebouças, sobre Segurança Pública, hoje parado em razão da sua  incompatibilidade com o cargo atual. Mantém com sua mulher, a jornalista Marcele Fernandes, o blog Eclipse, sediado no IG.

Rene Silva é morador do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Aos 11 anos, fundou o jornal comunitário A voz da comunidade.  Aos 16 anos, já se firmou como liderança na localidade e organiza campanhas e eventos no Alemão.

Anabela Paiva é coordenadora de comunicação da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Repórter e editora de veículos como Jornal do Brasil, ISTOÉ, Época e http://www.no.com.br,  é também pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania. É autora, com a cientista social Silvia Ramos, do livro Mídia e Violência – Tendências na cobertura de Segurança e Criminalidade, publicado pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, e da pesquisa Do tiro ao twitter, realizada a pedido da Unesco.

25 de agosto de 2010

PARA ALÉM DA CULTURA DO MEDO: DIVERSIDADE E CIRCULAÇÃO ENTRE OS TERRITÓRIOS DA CIDADE

Como tornar inteira a cidade partida? Em um Rio de Janeiro cujo cotidiano é marcado pela presença da violência e pela disseminação de uma cultura do medo, como superar as fronteiras simbólicas que dividem e impedem a circulação entre os territórios da cidade? Como as iniciativas no campo da cultura podem ser um caminho para promover o diálogo, criar e fortalecer espaços de encontro entre grupos sociais separados por barreiras de gênero, idade, raça, instrução e renda?

Iniciadores do debate:

Rafael Dragaud é diretor e roteirista. Produziu o documentário Falcão, meninos do tráfico. Dirigiu junto com Cacá Diegues o filme Nenhum motivo explica a guerra, sobre o Afroreggae. Foi co-roteirista do longa-metragem O Primo Basílio, de Daniel Filho. É fundador e ativista da CUFA. É roteirista da TV Globo, onde escreveu programas como Brasil Legal, Muvuca e Fantástico. Atualmente escreve os programas Amor e Sexo e Som Brasil e dirige o Conexões Urbanas, programa apresentado por José Junior, no MultiShow. Em 2010, recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Paulínia, pelo longa Cinco vezes favela – Agora por nós mesmos.

Marcus Vinícius Faustini é diretor teatral, documentarista e produtor cultural. Dirigiu montagens teatrais que alcançaram prêmios ou sucesso de crítica como Eles não usam black-tie, Hoje é dia de Rock e Capitu. Convidado em 2004 a assumir a direção do Teatro da Cidade das Crianças, em Santa Cruz, criou o projeto Reperiferia, dedicado a produzir a expressão estética e econômica da periferia. Ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Faustini atualmente colabora na produção dos programas sociais da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro. É coordenador da Escola Livre de Cinema e do Projeto Apalpe.

Luciano Vidigal é ator e professor de teatro do Grupo Nós do Morro. Formado pela Casa das Artes de Laranjeiras, dirigiu um dos episódios do longa 5 x Favela, agora por nós mesmos e o documentário Copa Vidigal. Premiado como diretor com o filme Neguinho e Kika em festivais de São Paulo, Londrina,Rio de Janeiro, Florianópolis e na França.  Premiado também como melhor ator no filme Sete Minutos, no festival de São Paulo. Atuou em quinze filmes, entre eles Tropa de Elite 2, de José Padilha e Cidade dos Homens, de Paulo Morelli.

Claudius Ceccon é arquiteto. Formado pela Escola Superior de Desenho Industrial, estudou Urbanismo na Itália e Planejamento Urbano na Holanda. Desenhista de humor,  foi um dos fundadores de O Pasquim e publica regularmente na Caros Amigos, no Le Monde Diplomatique e na Ilustríssima, suplemento da Folha de São Paulo. Passou uma década na Europa, onde foi professor da Escola de Arquitetura da Universidade de Genebra, onde trabalhou com Paulo Freire. Criou o  Centro de Criação de Imagem Popular – CECIP, uma produtora de materiais educativos, documentários e longa-metragens. O CECIP já ganhou mais de 80 prêmios em festivais nacionais e internacionais e realizou trabalhos pioneiros em comunicação popular, como a TV Maxambomba.

Ilana Strozenberg é graduada em Sociologia e Política, com especialização em Antropologia Social, e Doutora em Comunicação. É professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Suas pesquisas investigam temas relativos às diferenças culturais no meio urbano brasileiro contemporâneo, as articulações entre suas diferentes expressões e com o mercado midiático e seu impacto sobre as hierarquias sócio-políticas tradicionais. Ela será a mediadora do evento.

Confira as datas e os participantes dos encontros realizados até agora:

13 de julho de 2010

O ENCONTRO ENTRE O FORMAL E O INFORMAL: NOVAS PERSPECTIVAS PARA UMA CIDADE INTEGRADA. Informalidade é problema ou solução? Quanto da nossa vida depende do setor informal? Os governos devem reprimir a informalidade ou apoiar os empreendedores populares, apostando em uma nova articulação entre a cidade formal e a informal? Que mecanismos criar para permitir essa passagem, num contexto marcado pela desigualdade e pelo conflito? Como repensar os limites entre criminalidade, ilegalidade e informalidade?

Mediação: Manoel Ribeiro

Iniciadores do debate:

Hélio Aleixo- engenheiro, atual secretário da Cidade do município de Nova Iguaçu,  integrou as equipes de várias secretarias do Estado do Rio de Janeiro no decorrer dos últimos anos, dentre elas a de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, a de Acão Social e a de Habitação, em todas elas sendo coordenador de projetos de extrema relevância.

Fábio de Oliveira – engenheiro especialista em sociologia, Mestre em administração pública pela FGV, é atualmente Diretor de desenvolvimento econômico do Instituto Pereira Passos. Ex-empresário do setor de tecnologia até 2000, iniciou seu contato com o setor público como diretor de operações do CDI em 2004.

Mario Brandão – presidente da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (ABCID), da qual foi fundador partirda maior comunidade de troca de experiências e disseminação de boas práticas do ramo de Lan Houses e Cyber Cafés com 12 mil usuários.

Sérgio Ferraz Magalhães – arquiteto , doutor em Urbanismo, professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo -Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Foi Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro (1993-2000) e Secretário de Estado de Projetos Especiais do Rio de Janeiro (2001-2002). Titular do escritório SMC Consultoria, com atuação na área de urbanismo e arquitetura. Consultor de Urbanismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento e de Cities Alliance/Banco Mundial.

14 de junho de 2010

O RIO DE JANEIRO PÓS UPP. O Rio pós-UPP e a experiência cotidiana das comunidades “pacificadas”. O poder bélico do crime versus o “Estado policial”. Como fazer com que as favelas deixem de ser tratadas como territórios de exceção?

Mediação:Silvia Ramos

Iniciadores do debate:

Ricardo Henriques- Economista, atual secretário de Assistência Social e Direitos Humanos do estado do Rio de Janeiro, responsável pela implantação de programas socais, ambientais e culturais ns áreas das UPPs.

Capitão Leonardo Nogueira – Comandante da Unidade de Polícia Pacificadora do Cantagalo e Pavão/Pavãozinho

Sergio Guimarães Ferreira – Economista e atual subsecretário de Estudos Econômicos da Secretaria de Estado da Fazenda/RJ.  Co-organizador e coautor do livro “É possível: a gestão da segurança pública e a redução da violência”.

Percília Pereira e Carlos Palo – Líderes comunitários do Morro da Babilônia

18 de maio de 2010

MEIO AMBIENTE URBANO E DEMOCRACIA. A ocupação territorial do Rio de Janeiro e o problemas das “áreas de risco” sob diferentes percepções. Como fugir ao antigo debate entre remoção e urbanização das favelas, que já não dá conta das transformações que vêm ocorrendo no meio ambiente e na configuração sócio-cultural desses espaços?

Mediação: Zuenir Ventura, jornalista e escritor

Iniciadores do debate:

Eliana Souza- diretora da Redes de Desenvolvimento da Maré

Manoel Ribeiro – arquiteto e urbanista

Sérgio Besserman – economista e ambientalista

William Oliveira – líder comunitário

3 respostas em “Programação

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